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Quais serão primeiros setores a lucrar com 5G? Vice da IBM explica

Por| Editado por Claudio Yuge | 11 de Abril de 2022 às 21h20

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Divulgação/twenty20photos/Envato
Divulgação/twenty20photos/Envato

O 5G vai beneficiar pelo menos três grandes setores do mercado em seu primeiro ano de operações: as indústrias 4.0, o agronegócio e a telemedicina. Além disso, só faltam as operadoras concluirem os ajustes nas suas redes para começarmos a aproveitar o 5G, a partir de julho. Esta é a avaliação de Joaquim Campos, vice-presidente de nuvem e dados da IBM América Latina, em entrevista à Forbes.

A conexão móvel 5G não será útil apenas para deixar a internet do celular mais rápida. Ela vai contar com uma menor latência, isto é, o tempo da troca de dados entre diferentes aparelhos. Por ser muito mais rápida nesse sentido, a rede criou uma grande expectativa para aplicações com bastante uso de sensores, computação em nuvem e automação. Com mais aparelhos conectados entre si ao mesmo tempo, as possibilidades são diversas.

Para Campos, as indústrias 4.0 — isto é, as indústrias automatizadas com internet das coisas (IoT) e computação em nuvem — trarão novidades em sensorização e automação, mais difíceis de implementar em outros tempos. Da mesma forma, o agronegócio avançaria no uso de visão computacional (análise de imagens) e IoT para tornar as lavouras mais eficientes, com mais produtividade e menos perdas.

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Já a telemedicina ganharia com uma qualidade em geração de imagens e mais instantaneidade na troca de informações e no diagnóstico. Vale lembrar que esse ramo avançou bastante com a pandemia de covid. E sua evolução não deve estacionar com o retorno ao presencial, já que, no geral, empresas e o público aprovaram sua disseminação.

“O momento atual que vivemos do 5G está ligado às operadoras – tanto as novas como as que já tinham presença no país – que estão se preparando para começar a entregar novos serviços para a população, iniciando pelas principais capitais”, explicou Joaquim Campos à Forbes. “A primeira etapa consiste na entrega de serviços para a população das capitais a partir de julho deste ano. Além do acesso às pessoas, analiso também que algumas indústrias passarão a investir na área para que haja um consumo imediato desses serviços.”

Fonte: Forbes