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O que montanhismo e mundo corporativo têm a ver?

Por| 12 de Maio de 2022 às 10h00

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Alessandro Simonetta/Unsplash
Alessandro Simonetta/Unsplash

Na vida, temos valores a seguir, relações a construir e objetivos a alcançar. Durante esta jornada, é comum que experiências vivenciadas no universo pessoal influenciem a trajetória profissional. Até mesmo atividades e situações que não tem um vínculo óbvio, acabam por contribuir para a formação de seu perfil no mercado de trabalho. Em meu caso, um esporte em particular oferece inspiração para o modelo de liderança que busco exercer no mundo corporativo: o montanhismo.

Desde a minha adolescência, valorizo o contato com a natureza. Acreditava que entrar em uma floresta e explorar novos caminhos era algo encantador. Ao planejar uma viagem, procurava por trilhas na região e dedicava horas dos meus dias a concluir os percursos escolhidos.

Há alguns anos, comecei a praticar o montanhismo. E, a partir de então, as trilhas deixaram de ser apenas parte do itinerário e se tornaram o eixo central, sendo, frequentemente, o motivo principal para definir o local de viagem. Durante a minha temporada na Região Andina, por exemplo, me diverti em lugares como o Nevado del Tolima ou o Páramo de Sumapaz. Antes, em 2017, cheguei ao topo do Kilimanjaro, montanha localizada na Tanzânia e com a maior altitude de África (5.895m).

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Derivado da forma como enxergo o mundo, na minha maneira de agir e liderar, gosto de assumir riscos. No montanhismo, encontrei uma atividade que não só reflete os meus valores pessoais, mas também oferece aprendizados para a minha atuação no mercado corporativo, por meio das similaridades que são necessárias para o êxito nesta prática esportiva. Por exemplo:

Foco no objetivo

É fundamental definir um objetivo e enxergá-lo com clareza. No montanhismo, temos o cume, por exemplo. Quando há uma meta, o foco está no destino e não nos obstáculos que encontramos. Ao manter a concentração no resultado que buscamos, a motivação e o engajamento são maiores.

Persistência

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Durante o trajeto, existirão diferentes tipos de dificuldade. No montanhismo, pode ser o cansaço, alguém da equipe que sofreu uma lesão ou as condições meteorológicas. No mundo corporativo, talvez seja a macroeconomia, uma pessoa que deixou o time em meio a um projeto, uma nova dinâmica competitiva. É necessário ter persistência e abraçar os desafios como parte da jornada de crescimento.

Planejamento

Não existe decisão sem avaliação de risco-retorno, senão não haveria o que decidir. No montanhismo, como no mundo corporativo, é necessário escolher o caminho que reduza riscos, que auxilie no desenvolvimento dos seus companheiros de jornada e que faça com que o destino seja alcançado da melhor forma.

Trabalho em equipe

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No montanhismo, é indispensável o trabalho em equipe. As pessoas apresentam diferentes habilidades e capacidades, mas trabalham pelo mesmo objetivo. Assim como no mercado de trabalho, onde é necessário que os membros de um time tenham características complementares e trabalhem de forma colaborativa.

Não é só a subida

A jornada não acaba quando chegamos no cume. Muita gente não sabe disso, mas a descida de uma montanha pode ser até mais desafiadora do que a própria subida. E no mundo profissional não é diferente. Trata-se de uma sucessão de desafios. Ao conquistar o objetivo inicial, é preciso já pensar no próximo. Ao final, tal como no montanhismo, o “prêmio” é a própria jornada.

Seja pessoal, seja profissionalmente, temos um destino a chegar. E tanto no montanhismo, quanto no mundo corporativo, o êxito em um projeto é sempre sucedido por um novo ciclo, com novas metas e desafios. Por isso, é essencial desfrutar da jornada e aproveitar o sentimento gratificante que temos ao superar obstáculos e viver novas experiências.