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Google diz que pode punir funcionários que protestarem contra empresa na Parada

Por| 24 de Junho de 2019 às 22h10

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Google diz que pode punir funcionários que protestarem contra empresa na Parada
Google diz que pode punir funcionários que protestarem contra empresa na Parada
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A Google enviou nesta segunda-feira (24) um memorando interno aos funcionários dizendo que protestos durante o desfile da companhia na Parada de Orgulho LGBT de São Francisco, nos EUA, serão consideradas uma violação do código de conduta da Google. A regra vale apenas para manifestações contra a empresa.

Internamente, os funcionários LGBT da Google expressam raiva e exaustão com a recente decisão do YouTube de que as declarações homofóbicas do conservador Steven Crowder não violam nenhuma política da plataforma. O memorando não limita protestos contra o YouTube ou a Google em outros momentos da Parada de Orgulho LGBT.

A discussão surgiu depois de uma conversa do grupo LGBT da Google, Gayglers, sobre uma petição da San Francisco Pride para remover o carro alegórico da Google do desfile. Alguns funcionários queriam marchar com a Google enquanto usavam cartazes e camisetas para se manifestarem contra a recente decisão do YouTube.

"Os funcionários são livres para fazer qualquer declaração que quiserem pessoalmente, mas eles não estão autorizados a aproveitar nossa plataforma para expressar uma mensagem contraditória à que o Google está expressando", disse um líder de inclusão da Google a membros da Gayglers.

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Today, @Google told employees that while marching in the Google contingent in the @SFPride parade any protest against @YouTube's current policies,interpretation of policies,and so forth would be considered a violation of Googles Communications policy #NoPrideInYT@EthicalGooglers

A decisão está sendo vista por funcionários da Google como uma forma de sufocar o protesto, além de ser considerada irônica, dada a dedicação do YouTube à liberdade de expressão. "Na prática, isso significa que ou você protesta ou marcha", disse um funcionário em condição de anonimato ao site The Verge.

Recentemente, em uma carta aos funcionários LGBT da Google, o CEO Sundar Pichai disse que ecoa o recente pedido de desculpas da CEO do Youtube Susan Wojcicki à comunidade, e prometeu que a empresa estaria dando uma "olhada firme" em suas políticas de assédio.

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O memorando da Google não deixa claro como funcionários seriam punidos. O e-mail interno pedia que perguntas adicionais fossem direcionadas para a equipe de Código de Conduta da companhia.

Fonte: The Verge