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Google defende protestos de funcionários sobre diversidade e assédio sexual

Por| 13 de Novembro de 2018 às 12h48

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CNET
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“Se nós fazemos carros andarem sozinhos, então temos que ter a capacidade de sermos mais diversos”. Foi com essa frase que a CFO da Alphabet e da Google, Ruth Porat, mostrou o apoio das empresas aos protestos de seus próprios funcionários. Desde o início do mês de novembro, turmas de diversos departamentos da Google vêm demonstrando em protestos uma posição contrária à forma como a empresa vem conduzindo investigações e relatos de assédio sexual e falta de diversidade, sobretudo nos cargos de confiança.

Falando ao evento de entrevistas D.Live Conference, do Wall Street Journal, Porat revelou ter participado de alguns destes processos, especificamente citando uma marcha fora do escritório da Google. "A diversidade, de uma forma geral, torna uma empresa ainda mais forte. As pessoas podem ter suas visões individuais, isso não traz impacto ao produto. Mais diversidade é algo positivo", disse.

Os protestos dos funcionários da Google contra a empresa vieram pouco mais de uma semana após o jornal americano New York Times revelar que o criador do sistema operacional Android, Andy Rubin, coagiu uma funcionária a fazer sexo oral nele durante uma viagem em 2013. A Google, na ocasião, deu credibilidade à acusação de má conduta, pediu pela renúncia de Rubin, mas lhe concedeu um “pacote de saída” de aproximadamente US$ 90 milhões parcelados. A empresa também não revelou o caso quando comunicou ao público a saída de Rubin.

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Desde então, a empresa já fez diversos anúncios sobre como pretende reforçar e ampliar as suas capacidades investigativas de casos de assédio, incluindo novos canais de denúncia, uma maior transparência junto às figuras de autoridade da empresa e assegurar o anonimato no caso de vítimas que temam por retaliação. Ao todo, algo próximo de 50 demissões por assédio já ocorreram na empresa.

Fonte: CNET