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Delivery de comida via drone? iFood começa testes após autorização da ANAC

Por| 12 de Agosto de 2020 às 22h00

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S. Hermann & F. Richter
S. Hermann & F. Richter
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Parece que o sonho de receber encomendas através de drones no Brasil está cada vez mais perto de se tornar realidade. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) emitiu, na semana passada, um Certificado de Autorização de Voo Experimental (CAVE) à Speedbird, empresa de logística aérea especializada em entregas via drones, para que a própria possa utilizar tais veículos — de forma experimental — para prestar serviços de delivery.

O CAVE é temporário, sendo válido apenas até agosto de 2021, e o operador da aeronave credenciada (modelo DLV-1 e matrícula PP-ZSL) vai precisar seguir uma série de regras previstas no Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial (RBAC-E) nº 94 e os normativos de tráfego aéreo do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). A primeira companhia a utilizar o serviço será o iFood.

“Esse foi um importante passo para construir um projeto seguro, eficiente e economicamente sustentável junto aos nossos parceiros e órgãos responsáveis. Essa é uma etapa muito significativa para a evolução do uso comercial de drones. Nosso objetivo primário é utilizar o drone para trazer mais eficiência para a operação logística. Estamos confiantes na evolução que o uso desse modal combinado a inteligência artificial pode trazer para a empresa”, afirma Roberto Gandolfo, VP de logística do iFood.

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Mas não se empolgue: por enquanto, o drone não será usado para entregar a comida até o destinatário final. Nesta primeira etapa dos testes, o veículo fará apenas uma rota de 400 metros ligando a praça de alimentação do Shopping Iguatemi Campinas até o iFood Hub, estrutura responsável por roteirizar os pedidos. Lá, o pacote será resgatado por entregadores tradicionais que o levarão até o cliente.

Há também um segundo trajeto previsto, que partirá do iFood Hub para um “droneporto” em um complexo de condomínios também na região. Essa rota possui 2,5 quilômetros e a entrega, que por terra demoraria 10 minutos, será feita em apenas 4 minutos.

“Dentre as atividades que a sociedade espera para os drones explorarem, o delivery é uma das mais promissoras. Obter o CAVE é uma etapa importante no processo de desenvolvimento do negócio, principalmente por ser de uma empresa brasileira”, afirma Roberto Honorato, superintendente de Aeronavegabilidade da ANAC. Os testes começarão ainda em 2020, mas não foram estipuladas datas específicas.

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E você, o que achou? Gostaria de receber sua comida por drone?

Fonte: ANAC, iFood