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Corretoras de criptomoedas devem sair da China até o final do ano

Por| Editado por Claudio Yuge | 28 de Setembro de 2021 às 19h20

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Divulgação/WorldSpectrum/Pixabay
Divulgação/WorldSpectrum/Pixabay

No dia 24 de setembro, a China anunciou oficialmente a proibição de quaisquer operações envolvendo moedas criptográficas. Seguindo a restrição do uso no comércio e da mineração de criptomoedas, empresas como a Huobi e a Binance suspenderam novos registros de usuários e confirmaram a saída do país até o fim do ano. Ambas irão arcar com as pendências antes de encerrar as atividades no país.

A Binance emitiu um comunicado aos usuários afetados, recomendando o encerramento de todas as negociações relacionadas, o regate dos ativos fiduciários e dos tokens até às 04:00 UTC de 26 de outubro. Ela tem procurado soluções para lidar com as diretrizes dos reguladores nos últimos meses e solicitou um pedido para operar em Cingapura.

De acordo com o site chinês, Blockchain Daily, pelo menos 13 empresas de criptomoedas, além da Huobi e da Binance, devem sair da China até o final de dezembro deste ano em conformidade com os impasses regulatórios. Entre elas estão a NBMINER, a BiONE, a TokenPocket, a ZKSWAP, a Loopring e a BHEX.

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O Banco Popular da China (PBOF) afirmou em nota que os ativos digitais estavam gerando problemas no mercado, sendo considerados fontes para uma série de fraudes e especulações. “A decisão visa implementar a filosofia de desenvolvimento centrado nas pessoas e a implementação do requisito necessário para o conceito global de segurança do país”, informou Pequim.

Atualmente, os investidores chineses representam cerca de 10% dos compradores mundiais de Bitcoin. "Com a fuga dos investidores chineses do negócio de criptomoedas, é improvável que haja um aumento da participação chinesa no futuro, já que as portas de acesso ao mercado especulativo foram completamente fechadas" disse Shentu Qingchun, CEO da empresa BankLedger, com sede em Shenzhen.

Diante do cenário, as corretoras criptográficas provavelmente irão se deslocar para outros locais mais favoráveis aos ativos digitais no Pacífico Asiático ou nas Bahamas, disse Armando Aguilar, estrategista do Fundstrat, à MarketWatch.

O presidente da Ava Labs, plataforma de código aberto no espaço de finanças descentralizadas (DeFi), John Wu, afirmou que os países que assumem posições muito rígidas estão assumindo riscos significativos e geracionais para suas economias e ressaltou que as economias podem encontrar uma forma de permitir a presença dessas redes, ou ser deixados de fora da infra-estrutura financeira do futuro.

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Fonte: Sina,Global Times,Business Insider