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Consumidores acima de 50 anos foram os que mais compraram online em 2021

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Abril de 2022 às 21h20

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Snowing/Freepik
Snowing/Freepik

O cenário de compras online está mudando, com a faixa de consumidores maiores de 50 anos sendo a única que apresentou crescimento em 2021. As informações são de uma pesquisa conjunta da consultoria NielsenIQ|ebit em parceria com a Bexs Pay, divulgados pelo portal Folha de S. Paulo.

Segundo a pesquisa, consumidores com 50 anos ou mais foram responsáveis por 33,9% dos pedidos online em 2021 - sendo a primeira vez que essa faixa etária ultrapassou a dos adultos de 35 a 49 anos, que lideram historicamente as pesquisas da NielsenIQ|ebit. No ano passado, essa faixa foi responsável por 33,2% das compras virtuais.

As categorias em que os consumidores mais velhos mais se destacam são construção e ferramentas, com 51% das compras do segmento sendo feitas por essa faixa etária, seguido por saúde, com 43%, e eletrodomésticos, com 42%.

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Segundo o diretor de e-commerce da NielsenIQ|Ebit, Marcelo Osanai, para reportagem da Folha de S. Paulo, entre os motivos que justificam a maior presença desse público está a preocupação com a infecção com covid-19 e também a perda dos preconceitos com o comércio online, auxiliada pelo aumento de intuitividade dos sites de vendas.

Demais dados da pesquisa de compras online

A pesquisa também mostra que em 2021, 12,9 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet, elevando o total de consumidores online no país para 87,7 milhões. Essas transações foram principalmente realizadas por meio dos celulares, que representaram 59% dos pedidos e 52% do faturamento do setor - alta de 32% em relação a 2020.

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Entre as categorias de produtos que mais se destacaram em números de pedidos, os alimentos e bebidas lideram, com um crescimento de 107% em relação a 2020. Para Osanai, ainda para a Folha de São Paulo, isso se dá pelo menor valor desses itens — o que também resulta em que mesmo com essa alta, eles só sejam responsáveis por 2% do faturamento do período.

Mas se o alimento e bebidas representam uma pequena parcela do faturamento total de R$ 182,7 bilhões do ano passado, o mesmo não pode se falar dos eletrodomésticos, que representaram 21%, telefonia, com 20% de participação, casa e decoração, com 11% e, por fim, o setor de informática, com 10%.

Mesmo com crescimento do faturamento, setor desacelera

Esse faturamento de R$ 182,7 bilhões representa um crescimento de 27% sobre os R$ 143,6 bilhões avaliados pela pesquisa em 2020 - mas mesmo com essa alta expressiva, ainda é uma desaceleração quando comparado aos números do ano retrasado comparados ao de 2019, quando o comércio apresentou uma subida de 41%.

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Essa desaceleração é resultante, segundo Osanai, da reabertura das lojas físicas e 2021 e da redução do poder de compra da população durante os últimos 12 meses.

Fonte: Folha de São Paulo