Open banking começa a operar marketplace de crédito; veja o que muda
Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 31 de Março de 2022 às 18h20
O Banco Central implementou na quarta-feira (30) um novo momento do open banking, sistema criado para compartilhar informações bancárias. Teve início a operação da segunda etapa da Fase 3, sobre encaminhamento de proposta de operação de crédito entre instituições financeiras.
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O Encaminhamento de Proposta de Crédito (EPOC) permitirá ao consumidor ter acesso a diversas ofertas de crédito em uma única plataforma, até o momento chamada de correspondente digital. Esta, por suz vez, é a responsável por fechar contratos com diferentes empresas, como bancos e fintechs, para oferecer crédito ao público.
Na prática, em vez do cliente ir de empresa em empresa descobrir qual é a proposta que funciona melhor para ele, ele poderá ver todas elas em um único lugar, como um aplicativo ou site. Será um tipo de marketplace de crédito.
O correspondente digital já cumpre a mesma função do correspondente bancário. No mundo físico, esse serviço presta serviços em nome de uma instituição financeira. Só que agora o digital vai representar várias delas. Ele coleta dados do cliente que serão analisados pelo banco, padronizados e regulados por contrato e pelo Banco Central. Caberá ao banco, após análise, fazer uma proposta ao cliente via plataforma.
O objetivo do serviço é estimular a competição, para que o consumidor ganhe em opções de propostas de crédito e na qualidade do atendimento. Ainda não está definida como será esta plataforma, na prática.
A Fase 3 do open banking brasileiro começou em 30 de agosto. Desde então, é possível compartilhar transações de pagamento (débito em conta, transferências por Pix, etc). O consentimento do cliente para autorizar o compartilhamento de dados pessoais é necessário.