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Conheça o perfil do profissional de tecnologia que trabalha para o exterior

Por| Editado por Claudio Yuge | 27 de Janeiro de 2023 às 16h20

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Pexels/Yan Krukov
Pexels/Yan Krukov

O número de profissionais residentes no Brasil que trabalham ou prestam serviços para empresas no exterior cresceu 491%, entre 2020 e 2022, revela uma pesquisa da Husky. O estudo realizado pela startup de câmbio também montou o perfil desses profissionais, incluindo média salarial, áreas de atuação, entre outras informações.

Conforme demonstram os dados, o ticket médio de quem trabalha recebendo em moedas estrangeiras é de US$ 2.655,22 mensais — cerca de R$ 13,5 mil, na cotação atual. Além disso, a maioria dos profissionais são do setor de tecnologia da informação, somando 82% dos profissionais que recebem transferências internacionais. Conforme o estudo, de 9 a 10 usuários da Husky recebem em dólar.

Dentre as profissões da área de TI, o estudo revela que os desenvolvedores de software são os mais buscados por empresas estrangeiras — fazendo com que sejam maioria (83,70%), dentre as demais ocupações do setor. Em segundo lugar estão os profissionais de sistemas e, em terceiro, de dados.

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Segundo o estudo, a maioria dos profissionais (53,4%) estão localizados na região Sudeste do país, seguido pela região Sul (23,57%) e Nordeste (14,41%). Grande parcela dos perfis analisados (51,81%) fica entre 26 e 35 anos; em segundo lugar, estão os profissionais de 36 a 49 anos (24,6%), por fim, estão pessoas da geração Z, com idades entre 18 e 25 anos (17,86%).

A pandemia de covid-19, a alta do dólar e a instituição do trabalho remoto contribuíram para o crescimento nas oportunidades de trabalhar em empresas internacionais. Para Maurício Carvalho, CTO da Husky, os salários em moeda estrangeira e a facilidade para receber pagamentos internacionais pela Husky acabam atraindo os brasileiros para vagas no mercado de trabalho internacional.

"O crescimento dos global workers é uma consequência de tudo que vivemos nos últimos 2 anos. Muita gente que já trabalha remotamente para empresas no Brasil por conta da pandemia decidiu apostar em uma carreira internacional, que além da alta remuneração, traz uma série de benefícios", afirma.