Big Blue: uma gigante feminina

Desde 2012 a IBM é comandada por Virginia Rometty, carinhosamente chamada de "Ginni" por todos. Em 100 anos de história, ela foi a primeira mulher a conduzir a companhia e esperou quase três décadas para chegar ao cargo. Com o leme em mãos femininas há tanto tempo, a empresa abraçou com força a diversidade e desde então encabeça iniciativas que já foram premiadas com honra.

Este ano, Gini saiu mais cedo do evento IBM Think, em Las Vegas, para receber o Calatyst Award, uma premiação que reconhece iniciativas organizacionais inovadoras que abordam recrutamento, desenvolvimento e avanço das mulheres. Desde 1987, a instituição reconheceu 94 programas diversidade e inclusão que mudaram os locais de trabalho, comunidades e vidas das mulheres. Em 25 anos de história, apenas IBM foi quatro vezes ganhadora.

“O passado é prólogo. É um fato que as mulheres levaram a era da tecnologia ao que conhecemos hoje”, disse Ginni durante palestra no evento.

O lado feminista da Big Blue também pode ser visto na prática. Por exemplo, este ano o projeto 5 in 5 da companhia, que sempre revela cinco tendências dos próximos cinco anos, contou com três pesquisadoras mulheres especialistas em assuntos extremamente complexos, como Inteligência Artificial, computação quântica e criptografia. Na América Latina, a diretora geral é Ana Paula Assis, uma brasileira formada em Ciências da Computação, e na vice-presidência de marketing, Michelle Peluso é a líder.

“Eu acredito que este é um momento crítico para as mulheres nos negócios. A demanda por gênero é mais forte do que nunca. As mulheres estão preparadas para liderar. O ano passado foi literalmente um catalisador para destacar as questões”, comentou Michelle.

Para saber mais sobre os programas e ações da IBM em relação a diversidade, leia este whitepaper criado pelo comitê de inclusão da empresa.

*A jornalista viajou para Las Vegas (EUA) a convite da IBM.