Apple tem sua melhor semana desde 2020 após acordo bilionário com Trump
Por Marcelo Fischer Salvatico |
A Apple teve sua melhor semana no mercado de ações desde julho de 2020, após o CEO Tim Cook visitar Donald Trump na Casa Branca na última quarta-feira (6). Na última semana, os papéis da empresa subiram em 13% com o anúncio de mais investimentos da dona do iPhone nos Estados Unidos.
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Antes de Cook se encontrar com Trump, no dia 5 de agosto de 2025, uma ação da empresa estava avaliada em US$ 202,92, e no fechamento do mercado na última sexta-feira (8), o valor subiu para US$ 229,35 por ação.
A alta nas ações consolidou mais ainda a Apple como terceira empresa mais valiosa do mundo, com quase US$ 3,4 trilhões em capitalização de mercado, atrás apenas da Microsoft (US$ 3,89 tri) e da Nvidia (US$ 4,46 tri).
Incentivo interno
Na visita à sede do Executivo dos EUA, o CEO da Apple confirmou o investimento de mais US$ 100 bilhões no país pelos próximos quatro anos, totalizando US$ 600 bilhões.
A produtora do iPhone pretende estabelecer a primeira cadeia de suprimentos de chips completa no país pelo “American Manufacturing Program” (Programa de Manufatura Americana).
De acordo com a Apple, os investimentos devem movimentar a economia americana e gerar cerca de 450 mil empregos através de fornecedores e parceiros, com a produção da empresa acontecendo em 79 fábricas nos Estados Unidos.
A empresa de Tim Cook também prevê a contratação direta de mais de 20 mil novos funcionários.
O American Manufacturing Program é um dos esforços de Donald Trump, desde o início do seu segundo mandato em janeiro deste ano, para diminuir a dependência da China e de outros países asiáticos na produção de eletrônicos e em tecnologia de inteligência artificial.
A Apple, que possui grande parte de sua produção na China e na Índia, viu seus investidores com receio de que as tarifas impostas por Trump poderiam afetar a rentabilidade da empresa.
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