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Após boicote dos EUA, Huawei começa a reduzir ritmo de produção de smartphones

Por| 03 de Junho de 2019 às 11h39

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Após boicote dos EUA, Huawei começa a reduzir ritmo de produção de smartphones
Após boicote dos EUA, Huawei começa a reduzir ritmo de produção de smartphones
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Os efeitos do boicote norte-americano à Huawei já estão chegando à cadeia de produção. Uma reportagem do jornal South China Morning Post revelou que a Foxconn, principal fabricante dos smartphones da chinesa no país, já recebeu menos pedidos da Huawei, reduzindo também suas previsões.

O rombo pode ser grande para a fornecedora já que, atualmente, a Huawei é a segunda maior empresa em market share no mercado de smartphones, passando a Apple e correndo atrás da Samsung em todas análises. No ano passado, a Foxconn já teve prejuízos por conta do embargo da Apple na China, o que também gerou um alto corte em previsões orçamentárias.

O curioso é que o problema inicial do governo de Donald Trump nem é exatamente com os aparelhos da Huawei, mas o comércio de infraestrutura para internet 5G no país, como modems, antenas e outros equipamentos.

Contudo, após rusgas iniciais, o país também proibiu que a empresa usasse produtos norte-americanos em seus aparelhos, o que inclui o sistema operacional Android da Google. O resultado é que isso mina completamente a competitividade de aparelhos de smartphones da companhia fora da China sem uma loja como a Play Store.

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O principal argumento do boicote dos EUA é de que a Huawei poderia fornecer informações de seus clientes para o governo chinês, um país com pouca liberdade comercial e social. A preocupação do governo Trump com espionagem se transformou em pressão para que operadoras como Verizon e AT&T abandonassem negócios com a Huawei.

Fonte: Shouth Chine Morning Post