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Amazon quer comprar TikTok nos Estados Unidos, revela jornal

Por  • Editado por Bruno De Blasi |  • 

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Bruno De Blasi/Canaltech
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O TikTok pode ter encontrado um possível comprador nos EUA: a Amazon fez uma oferta para comprar a operação da rede social no país, segundo o jornal The New York Times nesta quarta-feira (2). 

É importante lembrar que o governo dos Estados Unidos obrigou o TikTok a ser vendido para continuar funcionando no país. O prazo original acabava em janeiro, mas o atual presidente Donald Trump conseguiu prorrogá-lo até 5 de abril, no próximo sábado — caso o app não encontre um comprador, ela será bloqueada.

Procurados pelo Canaltech, a Amazon e o TikTok não comentaram sobre o assunto.

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Corrida contra o relógio

Ambas as partes envolvidas ainda não confirmam a proposta. O movimento pode ser interpretado como uma ação da Amazon para surpreender na disputa e entrar no jogo pela rede nos últimos momentos, o que aumenta a pressão por uma decisão rápida.

A reportagem original informa que Donald Trump vai se reunir na Casa Branca nesta quarta-feira (2) para discutir o assunto. Estima-se que diversos investidores estadunidenses estariam envolvidos num possível acordo, incluindo a Big Tech Oracle e o fundo de private equity Blackstone, mas os termos ainda não foram determinados.

A Amazon pode ter interesse comercial na plataforma, visto que já firmou uma parceria para vender produtos por lá. Segundo a revista Forbes, a empresa cofundada por Jeff Bezos se tornou a terceira maior anunciante no app de vídeos curtos nos EUA em 2024.

O que aconteceu com o TikTok nos EUA?

Uma lei promulgada nos Estados Unidos em 2024 determinou que a plataforma fosse vendida para poder operar por no país. O TikTok é alvo de investigações do governo estadunidense desde 2021, acusado de compartilhar dados de usuários locais com o governo chinês.

A rede foi temporariamente bloqueada nos EUA em janeiro deste ano, quando acabava o prazo original, mas voltou ao ar pouco tempo depois e teve a data limite prorrogada para abril. O atual presidente, Donald Trump, já afirmou algumas vezes que tenta manter o app ativo no país.

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Em fevereiro, o app reapareceu nas lojas de aplicativos para Android e iOS do país.

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