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GTC 2015: conheça a geração Pascal, 10 vezes mais poderosa que a Maxwell

Por| 18 de Março de 2015 às 12h36

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GTC 2015: conheça a geração Pascal, 10 vezes mais poderosa que a Maxwell
GTC 2015: conheça a geração Pascal, 10 vezes mais poderosa que a Maxwell

* Em San José, Califórnia (EUA)

O GTC 2015 começou com uma keynote introdutória de Jen-Hsun Huang, co-fundador e atual CEO da Nvidia, onde foram abordados os 4 grandes destaques da feira. Um deles é a arquitetura da nova geração de GPUs da empresa, de codinome Pascal, e embora esteja prevista apenas para 2016, vale conhecer um pouco mais sobre ela. Basicamente, são 3 grandes avanços que, juntos, irão garantir um desempenho até 10 vezes maior do que a atual geração Maxwell.

Memória 3D

A melhor forma de entender o conceito de memória 3D é imaginar que os chips de memória serão "empilhados" no die da GPU. Isso garante uma banda de transferência de dados maior, assim como 150% de aumento de eficiência comparado às memórias atuais. Considerando o alto paralelismo e uma GPU, isso irá garantir não só um grande incremento no desempenho gráfico em games de alta resolução, como também em aplicativos profissionais 3D.

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Isso significa, teoricamente, uma memória até 3 vezes mais rápida do que a utilizada na recém-lançada Titan X, que usa a as melhores tecnologias de memória até então rodando a 7 GHz e acessada por uma interface de 384 bits, mas com o padrão GDDR5, assim como uma quantidade maior de memória. É provável que, em 2016, placas de vídeo com até 32 GB de memória dedicada sejam comuns, contra "apenas 12 GB" da Titan X, já que as limitações inerentes dos chips GDDR5 desaparecerão, possibilitando um aumento de até 170% na quantidade de VRAM.

NVLINK

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Outra tecnologia que se tornará padrão na geração Pascal será o NVLINK. Grande parte dos computadores atuais utiliza alguma versão do PCI Express versão 2.0 (até 16 GB/s) e 3.0 (até 32 GB/s) como barramento de transmissão de dados. O NVLINK conseguirá taxas bem maiores, algo entre 80 GB/s e 200 GB/s, o que teoricamente eliminaria a limitação PCI Express atual, algo bastante atraente para o segmento high-end de profissionais e gamers.

Mesmo máquinas high-end atuais suportam, no máximo, até 4 placas de vídeo em SLI, o que significa que o NVLINK poderia facilmente dobrar essa quantidade (já imaginou ter 8 placas de vídeo em SLI?). Profissionais e entusiastas serão o público-alvo mais atraente dessa tecnologia, que aparecerá primeiro na geração Pascal e será melhorada na arquitetura seguinte, já apelidada de Volta.

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Mixed Precision

Outra tecnologia que veremos na arquitetura Pascal é o cálculo de precisão mista. Basicamente, isso permite que qualquer GPU a partir da Pascal possa realizar cálculos de ponto flutuante de 16 bits com duas vezes mais precisão que um cálculo de ponto flutuante de 32 bits, algo que não é possível atualmente.

Um dos maiores ganhos desse recurso, já presente no Tegra X1, SoC mais moderno da NVIDIA até então, é no que a empresa chama de "Deep Learning", um dos grandes focos do GTC 2015 que exploraremos com mais detalhes em um artigo especialmente dedicado a isso. E, claro, ele trará todas as tecnologias já presentes na geração Maxwell, algo que também exploraremos com mais detalhes em um artigo especial.

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* O jornalista viajou para o GTC a convite da NVIDIA.