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6 linguagens de programação ideais para tarefas específicas

Por| Editado por Claudio Yuge | 01 de Junho de 2022 às 18h20

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Markus Spiske/Unsplash
Markus Spiske/Unsplash

O mundo das linguagens de programação parece, muitas vezes, só contar com alguns códigos específicos que dominam o mercado, como o Java ou o C, por exemplo. A realidade, porém, é que existem incontáveis opções disponíveis, embora que muitas sejam nichadas.

Essas linguagens nichadas, normalmente, foram feitas levando em conta situações e problemas que códigos mais conhecidos apresentam para os programadores, mas mesmo assim acabam não chegando ao mainstream — embora apresentem inovações atraentes.

Para então demonstrar um pouco mais do que essas linguagens de programação mais nichadas podem fazer, além de sair do lugar-comum de citações ao JavaScript, o site InfoWorld preparou uma lista com 6 códigos bem diferentes dos padrões do mercado, e o Canaltech a detalha a seguir. Confira:

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Reactive Clojure

Juntando as funções e capacidades da linguagem React com as da Clojure, temos a Reactive Clojure, que é vista como desenvolvedores como uma ótima opção para o desenvolvimento de componentes front-end.

Do React, a linguagem de programação assegura que os programas desenvolvidos com ela terão fluxo de dados eficiente. Já do Clojure, o código herda a possibilidade de criar e atender as mais diversas demandas dos usuários, por mais complexas ou únicas que elas sejam — algo que, para desenvolvedores, é algo bem importante.

Nickel

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Alguns desenvolvedores tem o hábito de utilizar os famosos arquivos de configuração para alterar seus programas, e a Nickel é a oficialização desse método: uma linguagem de programação focada na criação desses documentos.

A Nickel funciona como um template para esse tipo de arquivo, e permite que os usuários alterem livremente parâmetros de configuração como bem entenderem. Além disso, embora ela seja um tanto leniente com a sintaxe utilizada pelo programador, ela incentiva as boas práticas nesse meio para execuções das modificações de forma mais simples e funcional.

Kobra

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Aplicações de machine learning são geralmente associadas com processos complexos de criação, e a linguagem de programação Kobra busca mudar esse cenário, apresentando uma sintaxe que, junto de blocos, permite a visualização e um entendimento mais simplificado de aprendizado de máquina.

Bicep

O Bicep é uma linguagem específica de domínio (DSL), focada no Azure, serviço de nuvem da Microsoft. Ela basicamente serve para definir a infraestrutura que deseja implantar na ferramenta da big tech e, a partir de seus arquivos salvos, pode ser utilizada como um padrão de configuração em diversas instâncias — ajudando a diminuir o tempo gasto na otimização do ambiente de trabalho, por exemplo.

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Frink

A Frink é uma curiosa linguagem de programação que, em suas declarações de variáveis, além de aceitar o valor delas, também pede que o programador registre indicativos da unidade que ela corresponde, sejam elas peso, tamanho, dinheiro ou energia elétrica.

Isso ocorre por conta do mecanismo principal da linguagem, que além de reduzir problemas com arredondamento de números por algoritmos internos, também permite a fácil conversão de valores para medidas diferentes — colocando a Frink como um grande quebra-galho matemático digital.

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WebAssembly

WebAssembly (ou Wasm) é um formato de instrução binária para máquinas virtuais que, quando executado em browsers, que permite, além de JavaScript, que outras linguagens de programação, como C e Rust, sejam executadas neles — permitindo assim que sites utilizem funções de alto desempenho com todo o escopo de softwares que são executados em computadores, não nos navegadores.

Fonte: InfoWorld, Frink, Microsoft