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6 em cada 10 brasileiros preferem fazer pagamento por apps, revela pesquisa

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Christiann Koepke/Unsplash
Christiann Koepke/Unsplash

Mais de 60% dos brasileiros utilizam aplicativos para fazer pagamentos e consultar o saldo da conta bancária. É o que mostra uma pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pelo Nubank divulgada nesta segunda-feira (22).

O levantamento fala sobre a relação com o dinheiro e demonstra os hábito de consumo com serviços financeiros, como contas bancárias, cartões de crédito e afins. Além do Brasil, o estudo também ouviu pessoas da Colômbia e do México, onde também há operação da fintech.

Apps de banco se destacam em pagamentos

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Em um dos tópicos abordados, a pesquisa questionou como os participantes costumavam fazer pagamentos antes e depois das contas digitais e apps de bancos.

Se antes 33% das pessoas visitavam a agência bancária para fazer pagamentos, hoje, 66% realizam o procedimento através de apps de conta digital. Além disso, três em cada dez entrevistados utilizam o internet banking pelo computador para essa finalidade.

A proporção atual é a mesma para a consulta de saldo e extrato de contas bancárias. Contudo, ao destacar hábitos anteriores aos aplicativos, 39% dos participantes davam preferência ao caixa eletrônico durante a verificação.

Atualmente, 7% dos brasileiros consultados informaram que utilizam caixas eletrônicos para pagamentos. Antes, essa era a segunda opção mais popular, com 32% de uso.

Pix é destaque entre todas as gerações

Ao questionar os serviços utilizados com frequência, os entrevistados de todas as gerações destacaram o Pix como produto principal. 

Contudo, a geração Z é única entre todos os demais grupos que elegeram as carteiras digitais entre os três principais meios de pagamento. Nesse sentido, os Millennials, Gen X e Baby Boomers priorizam os cartões de débito e crédito físico. 

Confira os três serviços utilizados com frequência no Brasil, sem considerar o recorte geracional:

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  1. Pix: 75%;
  2. Cartão de crédito físico: 49%;
  3. Cartão de débito físico: 47%.

Do outro lado, 26% dos participantes da Geração Z informaram nunca fizeram um depósito em caixa eletrônico. Enquanto isso, entre os Baby Boomers, 48% não utilizaram carteiras virtuais até o momento.

No geral, entre as quatro gerações, a maioria nunca usou um cartão de débito virtual.

“Entre a Geração Z, 14% nunca fizeram saque no caixa eletrônico e um em cada quatro também não fez depósito nessa plataforma”, diz o relatório. “Por outro lado, na geração X e Baby Boomers, muitas pessoas ainda não aderiram aos cartões virtuais, tanto de débito quanto de crédito, e há uma menor prevalência de uso da carteira digital.”

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App do banco é o principal método de controle financeiro

Segundo o levantamento feito pelo Instituto Ipsos, o aplicativo de banco é o principal caminho utilizado por brasileiros para fazer o planejamento financeiro e controle do orçamento mensal.

Confira os principais métodos:

  1. App da instituição financeira: 34%;
  2. Saldo e extrato do banco: 28%;
  3. App da instituição financeira e funcionalidades de controle e organização: 26%;
  4. Planilhas eletrônicas (Excel e Google Sheets): 23%;
  5. App de finanças pessoais: 15%.
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“Em quase todos os métodos de planejamento mensal, os Millennials tendem a superar as demais gerações, o que sugere que são o grupo mais atento a essa questão, buscando soluções variadas, dos aplicativos às planilhas”, destaca o relatório da pesquisa ao considerar os dados do Brasil, Colômbia e México.

Metodologia

O estudo foi realizado após entrevistas online com 600 pessoas no Brasil que possuem serviços financeiros em geral, sendo 49% do Sudeste, 17% do Sul, 19% do Nordeste e 17% do Norte e Centro-Oeste, das seguintes classes sociais:

  • A: 4%;
  • B: 30%;
  • C: 66%.
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Desse total, o levantamento considera a Geração Z (18 a 25 anos), Millennials (26 a 40 anos), Geração X (41 a 60 anos) e Baby Boomers (mais de 61 anos). Confira a idade dos participantes:

  • 18 a 34 anos: 34%;
  • 35 a 44 anos: 21%;
  • 45 a 54 anos: 17%;
  • A partir de 55 anos: 28%.

Em relação ao gênero dos entrevistados, o estudo aponta os seguintes dados de metodologia: feminino (52%) e masculino (48%). A margem de erro é de 4 pontos percentuais.

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