5 anos de Pix: relembre evolução do meio de pagamento queridinho dos brasileiros
Por André Lourenti Magalhães • Editado por Bruno De Blasi |

O Pix completa cinco anos de existência neste domingo (16): o meio de pagamentos instantâneos foi lançado pelo Banco Central em 16 de novembro de 2020 e rapidamente se tornou um sucesso para transferências de dinheiro no Brasil.
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De acordo com dados do BC, o Pix foi responsável por mais da metade das transações financeiras durante o primeiro semestre de 2025. A ferramenta se tornou sinônimo de pagamentos digitais e desbancou boletos, saques e o uso do dinheiro físico entre os brasileiros.
A seguir, o Canaltech relembra algumas das inovações no sistema desde sua estreia:
- Como era o Pix em 2020?
- Quais foram as principais inovações?
- O que esperar para o futuro?
Como era o Pix em 2020?
O Pix já foi lançado com um grande salto tecnológico em comparação com os outros métodos de transferência online (TED e DOC): o valor caía na conta quase que imediatamente, não havia limite de transação e todas as operações eram gratuitas para o usuário.
No lugar de informar todos os dados da conta bancária, o recurso implementou as chaves: dessa forma, qualquer pessoa poderia receber dinheiro rapidamente ao informar número de telefone, CPF ou e-mail. O sistema rapidamente foi adotado pelas instituições financeiras participantes e já ganhou a atenção dos consumidores brasileiros.
Quais foram as principais inovações?
Muita coisa mudou nos últimos cinco anos. O Pix ganhou novos recursos de segurança, foi incorporado a outras experiências de pagamento em lojas e até ganhou um modo para pagar por aproximação.
Algumas das primeiras mudanças foram a presença do Mecanismo Especial de Devolução (MED), implementado em 2021, no qual é possível exigir o dinheiro de volta em tentativas de golpe que envolvem transferências instantâneas.
No mesmo ano, o serviço ainda ganhou opções para agendar pagamentos e sacar dinheiro físico em estabelecimentos. Durante a evolução do serviço, muitas plataformas de e-commerce passaram a adotar o Pix como uma das formas de pagamento disponíveis, surgindo como alternativa aos cartões de crédito e débito.
O pagamento por aproximação começou a surgir no Pix ainda em 2024, como uma opção para transferir em poucos segundos pelo celular. Em 2025, foi a vez de o BC lançar o Pix Automático, medida para garantir pagamentos recorrentes de serviços digitais.
Além de novas regras, vale notar a integração cada vez maior com outras plataformas, incluindo aCarteira do Google e o WhatsApp (que aceita cadastrar chaves, mas não executa pagamentos), o que levou a experiência para fora de apps de banco. Há, também, novos recursos de IA para fazer transferências a partir de mensagens de voz ou envio de imagens.
O que esperar para o futuro?
Depois de aparecer em outros países e até ser alvo de reclamações do governo dos Estados Unidos, o Pix ainda segue em evolução no Brasil.
Um recurso já previsto é o Pix Parcelado, no qual o usuário não precisaria de um cartão de crédito para dividir uma única compra. A ferramenta terá cobrança de juros e outras tarifas, mas será operada diretamente nas transferências instantâneas.
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