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Peixe mais raro do mundo dá cria e se salva da extinção

Por| Editado por Luciana Zaramela | 25 de Março de 2024 às 10h12

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Reef Life Survey/Wikimedia Commons
Reef Life Survey/Wikimedia Commons

O peixe mais raro do mundo pertence à espécie Thymichthys politus, mais conhecido como peixe-mão-vermelho. Graças a um projeto de conservação, o Handfish Conservation Project, o animal conseguiu gerar 21 filhotes e assim ficar um passo mais longe da temida extinção.

Essa prole já representa o equivalente a um quarto da população conhecida de peixes dessa espécie, ou seja: pode parecer pouco, mas já é um aumento notável, e um sinal de esperança para os biólogos da University of Tasmania, envolvidos no projeto.

Os ovos levaram mais de 50 dias para eclodir, e os cientistas seguiram um trabalho de acompanhamento para garantir que a população crescesse saudável. Por enquanto, essa nova leva de peixes está sendo criada em cativeiro.

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Em comunicado divulgado pela universidade, os participantes do projeto revelam esperança de que os adultos amadureçam na próxima temporada de reprodução e produzam muito mais filhotes ao longo deste ano.

Treinamento de sobrevivência

Então, se tudo der certo, o objetivo é soltar os peixes na natureza, mas antes disso acontecer, eles precisam passar por uma espécie de treinamento para sobreviver à natureza selvagem.

“A escola de peixes é uma iniciativa financiada por nossos apoiadores da Fundação para as espécies mais ameaçadas da Austrália, e o objetivo é desenvolver habilidades em peixes que foram criados em cativeiro”, explicam os biólogos do projeto.

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Essa escolinha de sobrevivência para peixes iniciantes envolve a introdução de habitats mais complexos e a exposição a outras espécies e condições que eles provavelmente devem encontrar na natureza quando forem soltos. 

O treinamento também passa por uma atenção especial por causa da onda de calor que tem proporcionado um aumento da temperatura nos oceanos, ameaçando assim a vida marinha. 

O peixe mais raro do mundo vive no fundo do mar, passa a maior parte do tempo parado e usa as barbatanas para se comunicar. A equipe reconhece que o trabalho de salvá-lo da extinção não vai ser fácil, mas aumentar as suas populações é a primeira ação de uma longa jornada.

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Fonte: University of Tasmania, Handfish Conservation Project