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Peixe-leão: veja quatro curiosidades do animal que é lindo, mas uma praga

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Reprodução/Pexels
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Na última terça-feira (11), mergulhadores treinados pelo Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio) capturaram no Brasil o que pode ser o maior peixe-leão já encontrado até então. Medindo 49 centímetros, o espécime estava em Fernando de Noronha.

No entanto, apesar de bonito, esse animal é considerado uma espécie invasora e causa alarde por estar se espalhando por todo o litoral brasileiro. Por não ter predadores aqui, sua reprodução se torna ainda mais acelerada e ele é tido como uma praga. Abaixo, veja cinco curiosidades sobre ele.

1- Não se sabe como ele chegou ao Brasil

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De nome científico Pterois volitans, o animal é originário dos oceanos Índico e Pacífico e não se sabe como chegou ao litoral brasileiro. Dentre as hipóteses aventadas pelos cientistas estão uma corrente marinha que trouxe os animais do Caribe para cá.

No entanto, também ainda não há um consenso sobre como os animais foram parar no mar do Caribe, já que também são invasores por lá.

São estudadas duas probabilidades: a de que um furacão tenha destruído uma loja de peixes e libertado os animais, que chegaram ao mar, ou a de que alguém criava a espécie em cativeiro e deliberadamente abandonou o animal no mar.

2- Reprodução rápida

Além de conseguir comer cerca de 20 peixes em apenas 30 minutos, o peixe-leão se reproduz rapidamente e consegue colocar até 30 mil ovos de uma vez. Esse é um dos fatores que mais causa preocupação, pois pode desequilibrar o ecossistema onde vive de maneira extremamente rápida. 

3- Espinhos que causam convulsões

O animal tem 18 espinhos acoplados em seu corpo que, se perfurarem a pele, podem causar dor intensa, náuseas, inchaço, vermelhidão e até mesmo convulsão em humanos.

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Os espinhos, por sua vez, possuem glândulas que liberam o veneno. A potência dele varia conforme o tamanho do animal. Ou seja, quanto maior, potencialmente mais perigoso é o seu veneno.

4- Apesar de venenoso, pode ser comido

Uma das soluções apontadas para deter a disseminação desenfreada da espécie é o consumo. Existem maneiras seguras de preparar o peixe, sem que o veneno represente um perigo.

No entanto, pesquisadores do Instituto de Ciências do Mar (Labomar) da Universidade Federal do Ceará (UFC) destacaram que é irresponsável estimular essa medida, uma vez que são encontrados altos níveis de metais pesados no animal.

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Em uma pesquisa publicada em setembro de 2024, chamada “Peixe-leão no prato: Medidas de controle da espécie invasora resulta em riscos para a saúde humana”, é indicado que a carne do peixe possui chumbo e mercúrio. 

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