Furacões se deslocam cada vez mais para o Sul e aumentam riscos na costa
Por Júlia Putini |
Uma análise feita ao longo de 45 anos demonstrou que a região Sul, tanto do oceano Atlântico Norte quanto do mundo, tende a sofrer cada vez mais a incidência de furacões. O estudo foi publicado na última quinta-feira (6), na revista científica npj Climate and Atmospheric Science.
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Realizada por Cao Xi, um pesquisador do Instituto de Física Atmosférica da Academia Chinesa de Ciências, a pesquisa destaca a necessidade de preparação para desastres nas regiões apontadas.
Essa mudança é observada desde 1979 e de acordo com Xi, em comunicado à imprensa, essa alteração no padrão de surgimento de furacões está intimamente ligada a mudanças nas condições atmosféricas causadas pelo aquecimento global.
O estudo se concentrou na região do Atlântico Norte, onde pesquisas anteriores haviam notado uma ligeira mudança para o sul na localização da intensidade máxima de furacões. Ao analisar 45 anos de dados coletados, foi possível notar claramente um aumento da formação de furacões mais ao sul.
Os principais locais de perigo são as áreas costeiras da América do Norte e nações insulares de baixa latitude, ou seja, países compostos por ilhas, como Cuba, Filipinas, Haiti, Indonésia, Irlanda, Japão, Taiwan, Singapura e até mesmo partes do Reino Unido.
Os ciclones tropicais, incluindo furacões, estão entre os desastres naturais mais destrutivos, causando severas perdas econômicas e mortes. À medida que as temperaturas ao redor do mundo aumentam, entender como essas tempestades se formam e evoluem é essencial para melhorar a preparação para desastres e as estratégias de adaptação climática.
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