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Emissão de CO2 na atmosfera deve bater recorde em 2021

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Reprodução: Gerd Altmann/Pixabay
Reprodução: Gerd Altmann/Pixabay

A concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera chegará a níveis históricos e preocupantes neste ano, segundo informações do serviço meteorológico nacional do Reino Unido, o Met Office. De acordo com os dados, que foram coletados no Observatório Mauna Loa, no Havaí, será um aumento de 50%, ultrapassando 417 partes por milhão (ppm), sendo o maior crescimento já registrado desde o século 18, no início da atividade industrial.

Com a pandemia da COVID-19, o ano de 2020 ficou marcado pela redução das emissões globais de gases de efeito estufa na atmosfera, mas nem essa queda foi capaz de melhorar o cenário atual. No início da pandemia, foi registrada uma redução de 7% em relação aos anos anteriores, mas segundo o Met Office os níveis de emissões já estão voltando ao que era antes.

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Outro fator que chegou a colaborar para o resfriamento da atmosfera em 2020 foi o fenômeno La Niña, que ainda está ativo e que pode apresentar trazer neste ano a redução de CO2, devido ao armazenamento do carbono em ecossistemas como as florestas tropicais. No entanto, ainda assim não será o suficiente para o registro de uma queda significante.

O observatório Mauna Loa é o mais antigo que registra as concentrações de dióxido de carbono do mundo, tendo início ainda em 1958 pelo cientista climático Charles David Keeling. De acordo com os dados, para reverter o aumento constante das temperaturas e reduzir significativamente as emissões de CO2 na atmosfera será preciso que a humanidade faça grandes esforços nos próximos 30 anos.

 

Fonte: Space.com