Dark Data: o que é isso e por que está se tornando um problema ambiental?
Por Rodilei Morais | Editado por Patricia Gnipper | 10 de Outubro de 2022 às 17h40
Você já ouviu falar em Dark Data? Uma grande parte dos dados que criamos em nossos celulares e computadores acaba sendo usada apenas uma vez. Seu armazenamento em serviços como o Google Drive ou iCloud, porém, continua consumindo energia — e isso começou a preocupar especialistas ambientais.
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Pelo nome que recebeu e pela sua natureza, o Dark Data ("dados escuros", em tradução literal) faz alusão à matéria escura na astronomia: ela representa a maior parte da matéria do universo, mas ainda não sabemos exatamente o que ela é. Porém, os impactos dos dados do Dark Data são reais.
Eles exigem energia elétrica para serem mantidos em servidores, e a energia gasta para isso apenas em 2020 correspondeu a 4% do total de emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo.
Estima-se que, neste ano, sejam produzidos 97 zettabytes (97 trilhões de gigabytes) — e esse número só tende a aumentar. Empresas produzem hoje quase um bilhão e meio de gigabytes de dados por dia.
Para solucionar o problema, cientistas têm estudado formas de ajudar as companhias a produzir e armazenar seus dados de forma mais eficiente, na expectativa de reduzir seus impactos ambientais. Inclusive, pesquisadores do Reino Unido publicaram recentemente um artigo sobre o tema no Journal of Business Strategy.
Bem, enquanto descobrimos como lidar com todos esses dados, que tal começar a fazer sua parte providenciando uma limpeza no seu Google Drive?
Fonte: The Conversation; Via: ScienceAlert