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Ciência já sabe como shows da Taylor Swift causam "terremoto"

Por| Editado por Luciana Zaramela | 18 de Abril de 2024 às 16h58

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Omid Armin/Unsplash
Omid Armin/Unsplash

Se você acha que a Taylor Swift é um fenômeno, ainda não viu nada: no ano passado, os shows da cantora geraram uma atividade sísmica equivalente a um terremoto de magnitude 2,3 em Seattle. Nesta quinta (18), um novo artigo mostrou o que acontece exatamente. A razão não é a música, mas sim os pulos dos 70 mil fãs reunidos.

Os sismólogos do California Institute of Technology in Pasadena em Inglewood implantaram sensores sísmicos dentro de um estádio da Califórnia para investigar um outro show e coletar dados da rede regional de monitoramento sísmico.

Com o uso de sensor de movimento dentro do estádio, a equipe percebeu que a agitação mais forte ocorreu entre II e III na Escala de Intensidade Mercalli.

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Essa Escala de Intensidade Mercalli é usada para avaliar os efeitos de um terremoto em uma determinada área. Ao contrário da Escala Richter, que mede a magnitude do terremoto, foca nos efeitos percebidos pelas pessoas, estruturas e no ambiente em geral.

Além disso, com base nos espectrogramas, os sismólogos conseguiram determinar a energia liberada pelos espectadores e usaram isso para calcular uma magnitude equivalente para cada música. A maior foi de 0,85.

Músicas mais "terremotos" de Taylor Swift

Então o grupo percebeu que cada música normalmente tinha uma frequência sísmica sincronizada com a  batida da música. 

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E o curioso é que os dados do show também revelaram quais músicas da Taylor Swift desencadearam os sinais sísmicos mais intensos: Shake It Off, You Belong with Me e Love Story.

O estudo também fez uma comparação com outros shows, como Metallica, Morgan Wallen e Beyoncé. Para isso, os pesquisadores também colocaram sensores sísmicos perto do estádio. Mas veja só: os shows de Swift tiveram os sinais sísmicos mais intensos.

Mas o que justifica esse terremoto Swift que não se estende a outros artistas? Na verdade, não há muito o que dizer sobre. Os cientistas suspeitam que as diferenças se dão através do quão "dançante" a música é.

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O artigo descreve que o show de Beyoncé teve sons em que os espectadores "balançavam em vez de pular". Da mesma forma, os movimentos dos fãs de Metallica não produziram vibrações constantes e repetitivas como as feitas pelos swifties.

Além desse novo estudo feito com base no show da Califórnia, aqueles shows de Seattle que mencionamos também renderam artigos. O grupo comparou os sinais sísmicos da passagem de som pré-concerto, o show com fãs pulando e o set acústico de Swift durante o qual a banda não toca. Tudo isso para chegar à conclusão de que o "terremoto" vem dos fãs, não da música.

Fonte: EosThe Geological Society of America