Publicidade
Economize: canal oficial do CT Ofertas no WhatsApp Entrar

Auroras abrem buraco de cerca de 400 km na camada de ozônio

Por| Editado por Patricia Gnipper | 24 de Outubro de 2022 às 10h47

Link copiado!

Imagem: v2osk/Unsplash
Imagem: v2osk/Unsplash

O efeito visual impressionante das auroras próximas aos polos do planeta esconde um dano causado por elas. Cientistas detectaram um buraco de 400 quilômetros de largura gerado a partir de auroras conhecidas como auroras isoladas de prótons.

O buraco na camada de ozônio é uma consequência muito conhecida dos impactos humanos ao meio ambiente. Porém, o que se revelou com o estudo das auroras de prótons é que existem também causas naturais para a perda de ozônio na alta atmosfera.

Continua após a publicidade

As auroras isoladas de prótons são geradas quando estas partículas eletricamente carregadas vindas do espaço, pela radiação solar, por exemplo, são canalizadas na atmosfera terrestre. Estas partículas pegam carona no campo magnético da Terra e são lançadas em pontos mais distantes dos polos, diferentemente das auroras austrais e boreais.

O problema é que estas partículas reagem com óxidos de nitrogênio e hidrogênio presentes na atmosfera. Essas substâncias, por sua vez, iniciam a degradação do ozônio. Os cientistas responsáveis pelo estudo relatam que o buraco observado levou apenas meia hora após o início da aurora para se formar.

O aumento do buraco na camada de ozônio

Detectado pela primeira vez na década de 1980, o buraco na camada de ozônio é um impacto direto da poluição atmosférica causada por atividades humanas.

Continua após a publicidade

O ozônio, substância química composta por três átomos de oxigênio, atua como uma barreira contra os raios ultravioletas do Sol. Absorvendo a maior parte desta radiação, a camada de ozônio é essencial para a vida na Terra, já que estes raios podem ser extremamente nocivos a todos os seres vivos.

Estudos recentes mostram que o buraco presente na camada é o maior desde 2015, tendo crescido por três anos consecutivos. Apesar disso, cientistas estão otimistas quanto a sua recuperação, pois afirmam que a tendência ainda é positiva.

Fonte: Space; Nature via Space