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Aquecimento do oceano pode levar espécies marinhas à extinção em massa

Por| Editado por Jones Oliveira | 08 de Abril de 2021 às 23h00

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Free-Photos/Pixabay
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O aquecimento da Terra está a cada vez mais preocupante, com as mudanças climáticas trazendo diversas consequências para vidas humanas e animais. A descoberta mais recente, segundo um estudo publicado na revista científica PNAS, prevê um cenário grave que pode levar à extinção em massa de animais marinhos.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, e da Universidade de Queensland, na Austrália, revela que o oceano que cerca o equador se tornou tão quente que já é impossível para espécies marinhas sobreviverem, fazendo com que elas saiam em busca de águas mais frias. Essa mudança, no entanto, pode causar um desequilíbrio dos ecossistemas marinhos, o mesmo que aconteceu há 252 milhões de anos e extinguiu 90% das espécies de animais que vivem no mar.

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Os pesquisadores rastrearam cerca de 49 mil espécies de animais para descobrir seus destinos, mostrando uma quantidade alta de espécies que estão fugindo do equador rumo a qualquer direção. Ao encontrar novas regiões para morar, esses animais irão competir com os que já habitam esses locais por comida e outros recursos, provocando a morte e desaparecimento de muitas criaturas.

O desequilíbrio vai afetar não só a biodiversidade e a saúde ecológica da Terra, como também prejudicar as comunidades de pessoas que dependem das espécies nativas para o sustento ou alimentação. A solução, segundo os cientistas, seria a redução agressiva das emissões de gases de efeito estufa e investir na proteção da biodiversidade, o que minimizaria os impactos.

A Organização das Nações Unidas já está atuando na preservação dos oceanos, e atualmente 2.7% dos mares estão garantidos através de reservas de proteção. A meta, até 2030, é que um grupo de 41 países consigam proteger 30% dos oceanos. Isso significa minimizar ou remover a pesca em reservas que podem destruir os habitats e liberar dióxido de carbono na atmosfera.

Fonte: Futurism via The Conversation