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7 animais tão fascinantes que inspiraram a criação de robôs

Por  • Editado por Luciana Zaramela | 

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Reprodução/YouTube/NUS
Reprodução/YouTube/NUS

Que o reino animal é fascinante, muita gente já sabe. Mas você sabia que alguns animais se destacam tanto por suas habilidades que empresas já chegaram a se inspirar neles para a criação de diversos robôs? Para que você tenha uma ideia, o Canaltech traz uma lista com alguns desses animais que serviram como fonte de inspiração para a criação robótica.

1. Morcego

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Os morcegos têm um dos mecanismos de voo mais complexos do mundo animal, pois suas asas podem mudar de forma durante o voo, com ombros, pernas, cotovelos e pulsos se movendo ao mesmo tempo. Com essa premissa, um grupo de pesquisadores da Caltech desenvolveu o Bat Bot, um drone que explora um dos truques que os morcegos têm nas mangas: a membrana elástica das asas.

A equipe teve que desenvolver uma membrana customizada para esse propósito. Por causa do silicone macio usado em sua construção, os bat bots podem ser usados ​​em ambientes onde houver objetos frágeis, que podem ser danificados caso um drone entre em colisão.

2. Peixe

Os oceanos continuam ainda pouco explorados pela ciência, porque humanos e robôs de metal não são muito bons em se aproximar da vida marinha. Com isso, engenheiros do MIT desenvolveram um peixe robótico chamado SoFi. A metade inferior do peixe é composta de silicone flexível e borracha, enquanto a metade frontal é impressa em 3D e contém todos os componentes eletrônicos.

O robô não precisa depender de sistemas anticolisão e pode colidir com segurança com obstáculos subaquáticos ou outras formas de vida. Na frente do peixe, há uma única câmera e, apropriadamente, o SoFi usa uma lente olho-de-peixe, para permitir que o robô suba ou submerja rapidamente. Tal como um verdadeiro peixe, o robô pode se mover em todas as direções no oceano, por longos períodos de tempo.

3. Arraia-manta

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Ainda na intenção de descobrir mais sobre a vida marinha, a Universidade Nacional de Singapura desenvolveu um robô inspirado na arraia-manta. A arraia-manta é do interesse dos engenheiros por causa da maneira que nada sem esforço, mesmo em mares turbulentos. O desenvolvimento do robô, que ganhou o nome de MantaDroid, levou dois anos.

O MantaDroid é rápido o suficiente para nadar o dobro do comprimento de seu corpo por segundo e pode permanecer ativo por dez horas. A equipe espera testar o drone em mar aberto, para ver como ele consegue enfrentar as condições adversas.

4. Lula

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Para explorar Europa, a lua de Júpiter, a NASA desenvolveu um robô baseado numa lula da Terra. A invenção conta com tentáculos eletrodinâmicos que extraem energia de campos magnéticos que mudam localmente. Os mesmos tentáculos também permitem que o robô se mova na água. Esse sistema de energia e locomoção também pode ser usado para fazê-lo se mover ao longo da superfície da lua de Júpiter, se necessário.

5. Rato

Os ratos são criaturas noturnas que não têm uma visão muito boa e compensam isso usando o sentido do tato. Esses roedores movem seus bigodes para frente e para trás rapidamente, para aprender sobre o ambiente em que estão, bem como os tamanhos e formas dos objetos próximos. E analisando essas características, pesquisadores do Laboratório de Robótica de Bristol desenvolveram um robô.

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Os pesquisadores desenvolveram bigodes de plástico, e começaram a construir o robô usando impressoras 3D. Motores foram usados ​​para mover os bigodes, e as informações coletadas foram processadas por chips no próprio robô, que pode ser potencialmente usado para uma ampla gama de aplicações, como a exploração do interior de tubulações, por exemplo.

6. Barata

Quem diria que a barata também poderia servir de inspiração para a criação de um robô? O Biomimetic Millisystems Lab da UC Berkeley desenvolveu vários robôs conhecidos como VelociRoach. Seu destaque está em mover suas pernas rapidamente, permitindo que o robô de 54 gramas se mova a velocidades de 4,9 metros por segundo. Existem espinhos dobráveis nas perninhas ​​no robô, semelhantes às estruturas encontradas nas pernas de uma barata, para aumentar a tração com a superfície.

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Algumas versões desse robô ainda usam uma vela minúscula montada em sua cauda, ​​para fornecer um mecanismo de direção aerodinâmico, para realizar o vôo.

7. Abelha

Que tal minúsculos drones inspirados em abelhas, que podem ser usados não apenas para a polinização de flores, mas também ​​para monitoramento ambiental? Os pesquisadores de Harvard SEAS vinham tentando desenvolver essas abelhas robóticas por mais de 10 anos, finalmente alçando o primeiro voo em 2013. Os RoboBees podem mergulhar do ar, na água, e continuar a nadar debaixo d'água, usando as mesmas asas que usam para voar. Superando a imensa tensão superficial em escalas tão pequenas, o RoboBee pode pular direto da água para o ar.

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Fonte: Digit, Singularity Hub