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O que esperar para a próxima década no universo de marketing?

Por| 29 de Novembro de 2022 às 10h00

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Rawpixel/Envato
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Pode-se dizer que o marketing digital é o conceito do momento. Todas as empresas e empresários querem aplicá-lo em seu negócio, e não só ele, mas também as diversas iniciativas que utilizam da internet para promover algo.

Até mesmo quem não tem real clareza do que exatamente se faz no marketing digital já ouviu dizer que a internet é o melhor caminho de vendas e que têm pessoas e empresas ganhando dinheiro. Por vezes essas mesmas pessoas que não fazem ideia do que é marketing digital, contribuem direta ou indiretamente para que ele continue em evidência e gerando lucros.

Com o avanço da internet em meados dos anos 1990, o marketing digital, que nasceu em 1960, se popularizou. No entanto, o grande divisor de águas se deu no final da década de 1990 quando foi lançado o Google, buscador que grande parte da população usa para pesquisa. Tão logo, em 2004, surgiram as redes sociais — como por exemplo o Facebook, abrindo ainda mais as portas das propagandas, buscas e vendas online, o que se estende até hoje, tendo o Instagram como principal meio e o Facebook em segundo lugar.

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A expansão tecnológica é surpreendente, como sabemos, e o surgimento dos smartphones facilitou e engajou o crescimento da área de marketing no âmbito digital em que une estratégias para prospectar e atrair clientes, gerando necessidade de compra para o produto ou serviço de cada empresa.

Segundo a Pesquisa Maturidade do Marketing Digital e Vendas no Brasil, 94% das empresas escolheram o marketing digital como estratégia de crescimento. Das empresas entrevistadas, somente 5,5% declararam que divulgam suas marcas apenas em ações de publicidade tradicional e eventos.

Considerando a instabilidade econômica e as inquietações em relação à próxima década, estar a par dos insights e prospecções pode colocar muitas empresas à frente em suas vendas e planejamentos estratégicos. A partir do contato com essa previsão é possível buscar uma adaptação diante do cenário previsto e usar ferramentas para tornar a publicidade cada vez mais assertiva, contando também com a adoção de inteligência artificial e machine learning.

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O futuro do marketing digital

Para fortalecer a inovação digital e projetar os campos de atuação das vendas, além de entender e ampliar mercado, diversas empresas contam com a ajuda do Think with Google, que é uma fonte de informação para tudo, de insights macro a números. Manter-se em movimento e atualizado é essencial, mas, por parte das empresas, precisa vir combinado com olhares atentos às necessidades do público, além de expandir suas iniciativas a fim de oferecer produtos de qualidade que deem ótimas experiencias aos seus usuários.

Um pouco mais sobre a previsão para a próxima década, questões importantes como privacidade do usuário estarão presentes. A geração Z desafia o mercado por ser um consumidor mais crítico e com maior diversidade racial, étnica e cultural, exigindo das empresas alinhamento de suas ações com os valores defendidos. Ou seja: não é somente ter um bom produto para oferecer, mas principalmente imprimir em suas práticas as discussões que considerem o coletivo e o interesse social.

Segundo Alex Schmider, Diretor de Representação Transgênero do GLAAD, “A subida será íngreme para as marcas que não começarem a escalar agora, avaliando a relação entre suas políticas internas, alinhamentos políticos, as missões de seus produtos, seu marketing externo e seu público-alvo. Apenas um anúncio atrativo não será suficiente para conquistar, sozinho, esses consumidores.”

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Por isso, a fim de estimular empresas a abordarem em suas práticas questões ambientais, sociais e de governança, nasce o termo ESG (Environmental, Social and Governance) que visa promover a sustentabilidade dentro das empresas, para que essas compreendam que toda ação causa na sociedade um impacto negativo ou positivo. Que, ao saber disso, tomem atitudes sobre e para esses impactos, e como esperado, minimizem os impactos negativos e aumentem os impactos positivos.

Na Intel essa primícia é levada com a seriedade que precisa, e inclusive, foi pensado e implantado junto com Circular Brain o projeto Recicla PC, uma plataforma de troca de PC que pretende aumentar a porcentagem de lixo eletrônico descartado corretamente. E junto disso, educar tendo um retorno sustentável e oferecendo às pessoas um desconto interessante na compra de um computador novo. A meta é que o programa ajude a atingir um volume de 20 mil equipamentos enviados para descarte correto no primeiro ano, além de gerar emprego através da logística em território nacional e parcerias com grandes marcas e varejistas.

Tal iniciativa é apenas um dos vários caminhos que podemos seguir em busca de um mundo mais sustentável e comprometido com as pessoas. E que a publicidade seja capaz de traduzir essas iniciativas de forma genuína e humanizada, pois assim será possível para o futuro relações de confiança entre empresa e cliente.