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YouTube bane propagandas políticas e de apostas de sua página inicial

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 15 de Junho de 2021 às 09h10

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 Christian Wiediger /Unsplash
Christian Wiediger /Unsplash
Tudo sobre YouTube

O YouTube não vai mais permitir que certos tipos de publicidade apareçam no topo da página inicial. Temas políticos e eleitorais, assim como relacionados a apostas, álcool ou drogas lícitas, também foram banidos dos espaços de destaque na página inicial.

A partir de agora, não haverá mais links para sites de apostas ou cassinos, seja online, offline ou nas mídias sociais. Propagandas que incentivem determinados candidatos ou partidos políticos também devem ser excluídos. Por outro lado, quando tratar sobre questões políticas relevantes, os anúncios serão analisados caso a caso.

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Hoje, a plataforma é o principal repositório de vídeos do planeta, por isso é também o local que mais recebe anunciantes interessados em vender produtos, serviços e ideias. As outras áreas devem continuar a receber propagandas sobre tais temáticas, já que as restrições são apenas para os anunciantes da página principal do YouTube.

O sistema da rede já havia o acesso ao masterhead (topo do YouTube) em vez de mudar a sua política de anúncios em razão de experiências anteriores com o segmento político. Vale ressaltar que tal estratégia foi usada na campanha de milhares de políticos em todo o mundo, em especial na tentativa de reeleição do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

A compra do espaço conhecido como masterhead é uma oportunidade atraente para anunciantes que buscam fazer sucesso antes de um evento importante. Esse espaço é comercializado como uma estratégia de marketing eficaz, já que, por serem mais visíveis, costumam ter mais acessos do que os anúncios de banner regulares.

Crítica para uso eleitoral

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Muitos veículos de imprensa e setores sociais criticaram o YouTube por ter vendido esse espaço de destaque para o político. Isso porque dá a entender que existe um apoio indireto do serviço por determinado candidato em detrimento de outros.

No dia da eleição, em novembro do ano passado, ele comprou o espaço para se autopromover, o que não é vedado pelas legislação eleitoral americana, diferentemente do Brasil. A companhia pausou todos os anúncios após o fechamento das urnas no dia das eleições. Logo depois do ataque ao Capitólio, em janeiro, novo bloqueio foi feito para evitar a insurreição das pessoas contra o novo governo.

Segundo o Google, o objetivo da mudança é equilibrar as necessidades entre anunciantes e usuários, sem prejudicar a experiência de ambos. A nova política se aplica a todos os usuários do Google ADS, o que inclui usuários brasileiros.

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Fonte: Google ADS