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Saiba o que é a "Trend do Corretivo", que põe saúde de jovens em risco

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 07 de Abril de 2022 às 15h40

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Reprodução/Tik Tok
Reprodução/Tik Tok

Uma nova tendência conhecida como a “trend do corretivo” tem circulado nas redes sociais e levantou um alerta entre as escolas e os pais. Segundo o G1, diversos estudantes têm aderido ao “movimento”, que consiste em raspar o pó do corretor líquido e cheirar.

Diversos vídeos que tem circulado em redes sociais como o Twitter, Tik Tok e Instagram mostram alunos do ensino fundamental cheirando o pó de corretor líquido dentro das salas de aula. Além disso, alunos também relataram problemas trazido às escolas e aos colegas pelo desafio, como a suspensão ou a expulsão daqueles que estimularam a prática e até o acionamento da polícia por parte das instituições dos estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.

O que parece ser apenas uma brincadeira para os adolescentes pode trazer grandes riscos à saúde dos jovens. De acordo com os médicos, a inalação do produto pode levar a danos na mucosa do nariz e consequente sangramentos no nariz, além de agravar quadros de rinite, sinusite e provocar intoxicações graves.

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Risco à saúde

A maioria dos corretores líquidos contém óxido de titânio, responsável pela cor branca, e etanol, que funciona como um solvente, que garante a secagem rápida do produto, ambos perigosos à saúde.

"Em condições normais, a inalação de partículas de poluição ocorre em pequena quantidade, portanto o nariz consegue remover adequadamente estas partículas. Entretanto, nesta prática de inalar pó de corretivo, a quantidade de partículas é muito maior, então nariz pode não conseguir depurar completamente essa quantidade aspirada", disse ao G1 o médico otorrinolaringologista Eduardo Macoto.

Na década de 80, a prática também se popularizou entre os estudantes e foi ligada ao aumento de casos relacionados a problemas cardíacos devido à presença de um material secante na fórmula do produto. Com isso, os fabricantes adicionaram um aroma forte ao produto para evitar que a prática continuasse.

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Fonte: G1