Pornhub veta uploads sem contas verificadas após denúncia de exploração infantil

Na semana passada, o jornal The New York Times publicou um artigo que destacava como a execução negligente das políticas do Porhub permitiu a proliferação de conteúdo caracterizado como exploração infantil. A denúncia ecoou forte na mídia e redes sociais, levando Visa e Mastercard a revisar os acordos que mantêm com a controladora do site, a MindGeek. E isso, claro, percorreu os corredores da plataforma de streaming de material adulto, que respondeu com diretrizes mais rígidas.

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A matéria do periódico estadunidense alega que o Pornhub monetizou vídeos de estupro infantil e agressões, bem como outros conteúdos ilegais, a exemplo de pornografia de vingança e vídeos de câmeras de espionagem.

Segundo um comunicado emitido pelo Pornhub nesta terça-feira (8), a partir de agora estão proibidos os uploads de usuários não verificados, além de vetados os downloads de grande parte do conteúdo do site. Além disso, há empresa afirma estar implementando novas políticas de moderação, com a promessa de relatórios frequentes sobre a fiscalização na plataforma em 2021.

Como vão funcionar as novas diretrizes do Pornhub

As regras atualizadas devem alterar a dinâmica de serviços do site. Os usuários ainda poderão enviar seus próprios vídeos, mas, a partir do próximo ano, a plataforma terá um “protocolo de identificação” para autenticar as contas. Além disso, o site bloqueará o download de conteúdo “efetivado de imediato”, exceto para os vídeos pagos dentro da assinatura Pornhub Model Program.

Um novo grupo de moderação de conteúdo, chamado de “Red Team” (“Equipe Vermelha”), será “dedicado exclusivamente para autoavaliar a plataforma em busca de material potencialmente ilegal”. O primeiro relatório de transparência será lançado em 2021 e deve trazer detalhes “sobre conteúdo que deve e não deve aparecer na plataforma”, assim como informações de trabalho conjunto com o Centro Nacional de Crianças

A empresa diz que expandiu seu trabalho de moderação de conteúdo, criando uma "Equipe Vermelha" que é "dedicada exclusivamente a autoavaliar a plataforma para material potencialmente ilegal". No próximo ano, o Pornhub lançará seu primeiro relatório de transparência com mais detalhes sobre “conteúdo que deve e não deve aparecer na plataforma”, bem como seu trabalho com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês).

Fonte: Pornhub