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Os vídeos mais populares do YouTube Gaming são de golpistas e trapaceiros

Por| 19 de Fevereiro de 2020 às 09h34

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Os vídeos mais populares do YouTube Gaming são de golpistas e trapaceiros
Os vídeos mais populares do YouTube Gaming são de golpistas e trapaceiros
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YouTube, você tem um probleminha com bots, aqui…

Segundo reportagem feita pela revista norte-americana WIRED, a plataforma de streaming de jogos do YouTube ainda enfrenta um problema sério de hackers e golpistas, mas não no sentido de eles atacarem o usuário. Ao invés disso, eles se valem de bots e outros recursos automatizados para gerar tráfego suspeito aos seus canais de transmissão de vídeos.

Os controladores por trás das transmissões de maior audiência do YouTube Gaming empregam técnicas não tão complexas para assegurar isso: de acordo com a WIRED, eles usam bots que amplificam a audiência de suas transmissões, posicionando-as no topo dos destaques da plataforma, efetivamente chamando a atenção de usuários. Um desses canais exibia dias inteiros de transmissão voltada a PlayerUnknown’s Battlegrounds, obtendo quase 10 mil espectadores simultâneos, tendo apenas 1,6 mil inscritos.

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O que há de comum em todos esses canais: o conteúdo veiculado, diz a WIRED, é sempre voltado a trapaças, códigos e “hacks” de jogos superpopulares — geralmente envolvendo a entrega gratuita de dinheiro in game para comprar itens, skins e outras benesses que, normalmente, você só obtém ao usar dinheiro real. Porém, as transmissões apontam para sites que, ironicamente, fazem uma “verificação para confirmar se você é um ser humano”, pedindo que você preencha dados que podem variar desde seu nome completo e sua gamertag/ID de jogo, até informações de cartão de crédito.

Em um caso, onde um canal transmitia informações de como “ganhar até $ 9.999.999.999 por dia” em Grand Theft Auto Online, a firma de segurança ZeroFox descobriu que no site para o qual a transmissão direcionava haviam conexões com uma rede com outros 18 sites, todos compartilhando das informações oferecidas pelo usuário. “Esses sites são variados, indo de trapaças e apostas online até sites pornô. Essas páginas fazem um trabalho muito forte de redirecionar e enganar as pessoas”, disse Zack Allen, diretor da empresa.

Munida de dados e números bem extensos, a reportagem da WIRED buscou o YouTube para comentários, mas a empresa de propriedade do Google limitou-se a dizer, em um comunicado via e-mail, que está “comprometida em fazer do YouTube o destino primário para conteúdo de jogos de primeira linha e está pró-ativamente investigando o caso”.

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Fonte: WIRED