Nothing anuncia coleção de NFTs e é criticada por fãs da marca
Por Alveni Lisboa | Editado por Douglas Ciriaco | 06 de Julho de 2022 às 12h59
A Nothing, jovem empresa fabricante de celulares, decidiu entrar para o mundo dos tokens não fungíveis (NFTs). Com uma coleção chamada Black Dot, a companhia pretende trazer os NFTs como um braço das operações em paralelo ao lançamento do Nothing Phone 1.
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O anúncio feito por meio de um videoclipe postado no perfil oficial no Twitter. Um cubo giratório com um ponto preto no meio emite sons e se apresenta como uma arte digital colecionável. O NFT do cubo poderá ser obtido gratuitamente para quem participar do acesso antecipado a produtos ou nos eventos planejados.
A previsão de lançamento da coleção é o dia 7 de julho de 2022, quando também serão abertas as vendas do público no mercado OpenSea. A rede usada para cunhar será a Polygon, uma das mais populares na atualidade graças às baixas taxas e interessante projeto.
Usuários não gostaram da ideia
Nas redes sociais, a reação ao anúncio foi bastante negativa. Como tudo o que envolve NFTs, houve críticas aos itens, considerados em declínio desde o ano passado, e muitos questionamentos sobre a relação disto com o mercado de celulares. Há também apontamentos quanto ao gasto de energia provocado pelas criptos e NFTs, totalmente na contramão da sustentabilidade promovida pela Nothing.
Um usuário até brincou que seria mais útil trazer carregadores na caixa do aparelho em vez de distribuir artes digitais. Outro diz ter se sentido desmotivado a comprar o aparelho após ver a incursão no mundo dos NFTs. Um terceiro perguntou se o cubo físico acompanharia o telefone, porque seria melhor aproveitado.
De fato, não há nenhuma relação entre os tokens e os aparelhos, exceto se fossem usados para dar um caráter de autenticidade/propriedade. Como não será o caso aqui, a incursão nos NFTs parece ser apenas uma iniciativa para angariar fundos para algum outro projeto da Nothing. O sucesso (ou fracasso) das vendas devem servir de termômetro para a companhia delimitar melhor o seu futuro.
Fonte: Nothing