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Mulher é demitida após empresa monitorar teclado e perceber baixa atividade

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 09 de Agosto de 2023 às 12h06

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(Imagem: Reprodução/ Glenn Carstens-Peters/Unsplash)
(Imagem: Reprodução/ Glenn Carstens-Peters/Unsplash)

A australiana Suzie Cheikho foi demitida da Insurance Australia Group (IAG) após a empresa rastrear quantas teclas ela pressionava por dia durante o horário de expediente. Ela trabalhava de forma remota como consultora da seguradora e, curiosamente, monitorava as práticas de home office na empresa.

A demissão ocorreu em fevereiro deste ano, sob justificativa de que a funcionária teria perdido muitos prazos e reuniões. A IAG advertiu Cheikho em novembro do ano passado e começou a monitorar a atividade digital dela, contando a quantidade de teclas pressionadas por dia entre outubro e dezembro.

Os resultados da análise revelaram que ela não trabalhou por nenhuma hora durante quatro dias. Além disso, não cumpriu as horas combinadas por 44 dias, começou atrasada em 47 ocasiões e saiu mais cedo em 29 expedientes.

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Segundo informações obtidas pelo site News.com, a empresa alegou que ela teve “baixa atividade de teclas pressionadas” nos dias em que esteve conectada e a quantidade de digitação e “não apresentou o trabalho como requisitado”, com uma média de 54 teclas apertadas por hora.

Pedido de apelação foi negado por órgão trabalhista

Suzie Cheikho recorreu da decisão para o Fair Work Commission, ou FWC (“Comissão de Trabalho Justo”, em tradução livre). A consultora, que trabalhou por 18 anos na empresa, alegou não acreditar na veracidade dos dados. De acordo com os documentos obtidos pelo FWC, ela disse a seus coordenadores que "às vezes a carga de trabalho é baixa, mas nunca deixei de trabalhar. Posso ir às compras às vezes, mas isso não dura o dia todo".

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Em comunicado ao órgão, Cheikho disse que "não consegue lembrar por que ou como [os números] estão baixos" e reforçou problemas pessoais: "passei por diversas situações que causaram um declínio em minha saúde mental e infelizmente acredito que isso afetou minha performance e meu trabalho".

O FWC negou a apelação e considerou a demissão justa. Segundo a comissão, a ex-funcionária não apresentou provas necessárias de que estava online e trabalhando para contrariar o relatório.

Fonte: News.com