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Homem "ressuscita" avó com IA na China e gera debate

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 13 de Abril de 2023 às 11h17

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Freepik/Reprodução
Freepik/Reprodução

Um homem de Xangai publicou recentemente um vídeo na plataforma Bilibili no qual apresenta uma versão gerada por inteligência artificial de sua falecida avó. O designer visual, que utiliza o nome Wu Wuliu, descreveu o processo para “ressuscitar” a avó com IA em sua publicação.

Para criar um avatar realista, Wu Wuliu utilizou fotos de sua avó e depois enviou mensagens verbais para simular sua voz e seu sotaque. Em seguida, ele transformou a linguagem da IA, com base no ChatGPT, para simular conversas que ele poderia ter com a sua avó.

IA para lidar com o luto

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A utilização de inteligência artificial para “recriar” a experiência de conversar com uma pessoa falecida tem gerado debate entre internautas. De um lado, há quem veja que a IA pode auxiliar as pessoas enlutadas a lidar com a partida de um ente querido e trazer algum conforto. De outro, há quem se preocupe que as versões digitais levem as pessoas em luto a um estado mais depressivo ou a se prender demais ao passado.

Para Wu Wuliu, a recriação digital foi a forma que ele encontrou para lidar com seus arrependimentos após a morte da avó, em janeiro. No vídeo, ele conta que a avó o criou quando criança e que eles tinham um relacionamento próximo, mas trocou poucas palavras com ela em seus últimos dias de vida. Segundo o designer, o objetivo de sua “recriação” é mostrar às pessoas a importância de valorizar o presente e as pessoas ao redor.

Na China, algumas empresas de serviço funerário estão começando a utilizar tecnologias de inteligência artificial, como o ChatGPT e o Midjourney, para realizar cerimoniais de despedida com o avatar digital da pessoa falecida.

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Nos últimos meses, outros casos envolvendo a recriação de pessoas mortas com IA chamaram a atenção dos internautas, como a mulher que apareceu como holograma no próprio funeral e o deepfake que recriou a voz e a maneira de falar de Steve Jobs.

Fonte: Asia News