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Facebook prepara novas ferramentas para combater os conteúdos extremistas

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 02 de Julho de 2021 às 13h30

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Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay
Tudo sobre Facebook

Redes sociais são ferramentas extraordinárias para conectar pessoas, conhecer gente nova e reencontrar parentes. Mas, como tudo na vida, também pode ter um lado bem perverso, ajudando criminosos, conspiradores e extremistas a disseminar suas práticas nada republicanas.

É por isso que o Facebook testa novos avisos que questionam aos usuários se eles conhecem alguém que esteja se tornando um extremista. A ideia é fazer com o que o algoritmo da rede comece a entender como identificar esse comportamento.

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A plataforma também quer mapear os conteúdos marcados como extremistas para avisar às pessoas quando elas forem expostas. Não se trata de censurar ou remover tal post, mas sim de alertar o outro lado que aquilo pode ser parte de um conjunto de ideias exagerado, não totalmente conectado à realidade. Se a pessoa quiser, um link a levará para uma página de suporte com mais informações.

Segundo a CNN, um porta-voz do Facebook teria confirmado essas novidades. Os avisos falam sobre grupos violentos que tentam manipular a raiva e a decepção das pessoas para conseguir seguidores. “Denunciar esse tipo de conteúdo pode ajudar a proteger a si próprio e as outros”, diz o alerta.

Redirecionamento para conteúdos educacionais

Converter um extremista convicto é uma tarefa quase impossível, mas ainda dá para lidar com quem está no estágio inicial de se tornar raivoso. É nisso que o Facebook parece apostar com a sua proposta de redirecionar para materiais educacionais quem procura conteúdo relacionado a ódio ou violência.

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Com o ajuste fino no algoritmo, a rede pretende parar de alimentar a bolha crescente de conteúdo negativo. Quando você vê muito material sobre extremismo, a tendência é receber cada vez mais coisas relacionadas e isso cria um ciclo vicioso.

Ainda não está claro como isso seria feito, mas, como já mencionado, a rede de Mark Zuckerberg pode contar com o apoio dos amigos para tentar contornar a situação. Porém, o algoritmo poderia ser manipulado de modo político para favorecer um lado ou outro da questão, então fica difícil saber quais critérios serão usados para determinar o que é extremista e o que não é.

Propagação de ideias perigosas

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Nos últimos seis ou sete anos, o Facebook tem sido acusado de omissão no modo como lida com notícias falsas, boatos, conteúdos extremistas e outras práticas negativas. Para evitar a taxação de “censor”, a rede deixou correr solta a propagação de todo tipo de ideia, o que levou ao agravamento do cenário.

Após o crescimento de movimentos conspiratórios e radicais, a companhia viu sua plataforma ser usada para menosprezar a OMS, movimentos antivacinas, "refutação" de comprovações científicas e até incitação ao ódio com ataques físicos à sede do governo dos EUA. Agora, parece que chegou a hora de agir.

Os testes aparentemente têm sido conduzidos com um grupo seleto de usuários nos EUA. Ainda não há previsão de quando isso deve chegar para outras partes do mundo nem se serão feitos ajustes para englobar temáticas distintas em cada lugar.

O que você acha da iniciativa do Facebook? Ela seria positiva ou negativa? Deixe a sua opinião ­— de modo respeitoso — nos comentários ou nas redes sociais do Canaltech.

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Fonte: CNN