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É FALSO que a OpenAI tenha censurado o ChatGPT para assuntos médicos e jurídicos

Por  • Editado por Melissa Cruz Cossetti |  • 

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Pexels/Matheus Bertelli
Pexels/Matheus Bertelli

É FALSO que a OpenAI censurou o ChatGPT ou proibiu a ferramenta de inteligência artificial (IA) de fornecer informações relacionadas às áreas jurídica e médica. O boato que circula especialmente no LinkedIn tem origem em uma interpretação equivocada de atualizações divulgadas pela empresa de Sam Altman.

A OpenAI publicou, no dia 29 de outubro, um comunicado informando sobre atualizações em suas Políticas de Uso. Segundo a companhia, o objetivo é garantir que os usuários utilizem suas ferramentas com segurança e responsabilidade.

No texto, a empresa apresenta uma lista de ações que podem prejudicar a segurança, o bem-estar e os direitos de outras pessoas. Entre as atividades mencionadas está o fornecimento de “consultoria personalizada que exija licença, como consultoria jurídica ou médica, sem o envolvimento adequado de um profissional licenciado”.

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Esse trecho, inclusive, é muito semelhante à atualização anterior nas diretrizes da empresa, publicada em janeiro de 2025, que já informava que as pessoas não deveriam usar o ChatGPT para fornecer aconselhamento jurídico, médico ou financeiro sem a revisão de profissionais qualificados.

Nas redes sociais, no entanto, algumas pessoas interpretaram esse trecho como uma proibição para que a ferramenta de IA fornecesse informações de cunho jurídico, financeiro ou voltadas à área da saúde.

Posicionamento oficial da OpenAI

Em contato com o Canaltech, a OpenAI afirmou que a informação não se trata de uma nova mudança nos termos da empresa, e que o ChatGPT pode continuar sendo um aliado dos usuários na compreensão de informações dessas áreas. 

“O ChatGPT nunca foi um substituto para aconselhamento profissional jurídico ou médico, mas continuará sendo um ótimo recurso para ajudar as pessoas a compreender informações jurídicas e de saúde”, disse um porta-voz da OpenAI ao Canaltech.

Karan Singhal, chefe de IA para saúde da OpenAI, utilizou sua conta oficial no X (antigo Twitter) para também desmentir os boatos, destacando que o “comportamento do modelo permanece inalterado”.

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Portanto, a empresa responsável pelo ChatGPT não alterou a forma como o modelo de IA oferece respostas sobre assuntos jurídicos, financeiros e de saúde.

A OpenAI continua recomendando o uso da ferramenta para consultas que visem compreender conceitos e informações específicas, mas não como substituto de profissionais licenciados.

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Fonte: OpenAI