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Como lidar com uma conexão lenta à Internet em 10 passos

Por| 31 de Março de 2020 às 10h25

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Como lidar com uma conexão lenta à Internet em 10 passos
Como lidar com uma conexão lenta à Internet em 10 passos

O período de quarentena forçada em que estamos vivendo por conta da COVID-19 está escancarando que nem tudo funciona tão bem quanto parece quando o assunto é a nossa conexão com a internet. O número de pessoas em casa demandando sinal é enorme, muito em função do regime de home office que algumas empresas estão adotando.

Mas, com exceção feita a esse problema de ordem estrutural, podemos fazer nossa parte para minimizar eventuais falhas na conexão com a internet, sobretudo quando falamos do Wi-Fi. Com todo mundo em casa utilizando o mesmo sinal, cada um no seu canto, a sobrecarga pode comprometer tanto a hora de trabalhar quanto a de assistir à Netflix ou o Amazon Prime Video.

Por isso, separamos algumas dicas para manter seu Wi-Fi sempre funcionando nas melhores condições, sempre levando em conta, claro, a velocidade de sua internet e o número de dispositivos envolvidos.

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1. Sinal da operadora

Parece óbvio, é verdade, mas é muito comum que as pessoas apenas considerem que há uma falha de sinal externo depois de checar tudo o que está havendo com seus equipamentos. Ora por preguiça, ora por desatenção mesmo.

Hoje as operadoras já contam com aplicativos que ajudam bastante na hora de detectar se o sinal está OK ou se há algum problema na região. Acesse com sua conta e veja nas opções de suporte se tudo está dentro dos conformes no seu bairro antes de se desesperar. Depois disso, se tudo estiver bem, aí você parte para as outras verificações.

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Além disso, é muito importante saber a velocidade do seu plano. Quanto maior, e considerando que você tem um roteador de qualidade, mais demanda simultânea sua conexão aguentará.

2. Verifique falhas no hardware

Essa dica é uma das mais básicas, mas também uma das mais importantes. Se você sentiu que sua internet está fraca ou não está funcionando, é sempre bom verificar se algum cabo está desconectado ou se seu roteador ou modem estão funcionando adequadamente. Se tudo estiver conectado, vale levar em consideração a recomendação que todo suporte técnico dá: tente desligar tudo por alguns minutos e ligar novamente. Se ainda assim o problema não for resolvido, nunca é demais verificar se o seu smartphone, smart TV ou videogame estão com alguma falha de recepção.

3. Posicione bem seu roteador/modem

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Depois de aferir se está tudo em ordem com sua conexão e seus equipamentos, hora de escolher um bom local para posicionar seu modem/roteador Wi-Fi. Os especialistas recomendam que ele seja colocado sempre na região central da casa, de preferência em um cômodo superior e aberto.

Isso funciona melhor porque as ondas de transmissão do roteador irradiam para frente e para baixo e como a maioria dos móveis ocupa o primeiro plano, alocar o aparelho em um local mais alto ajuda demais.

Mas e a antena? Vale o mesmo conceito: caso você queira que sinal se espalhe por vários andares, deixe a antena deitada para que as ondas percorram o caminho na vertical. Mas, se você quiser que as ondas se disseminem horizontalmente, deixe a antena reta e para cima.

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Também evite posicionar seu roteador próximo de janelas ou de outros aparelhos eletrônicos, pois outras ondas podem interferir e afetar o sinal.

4. Cuidado com repetidores

Pode ser que o seu roteador não esteja dando conta de distribuir bem o sinal Wi-Fi em sua casa, o que acaba comprometendo a velocidade de conexão. Para essas situações, a primeira sugestão para solucionar o problema é comprar um repetidor de sinal. Embora ele realmente amplie o sinal, é preciso estar atento à qualidade do equipamento, que chama a atenção por, na maioria das vezes, ser baratinho. De nada adiantará ter um bom roteador se o repetidor oferecer uma velocidade de conexão baixa, o que fará você ficar frustrado. Também vale a pena ficar atento ao local onde ele será instalado para não comprometer a comunicação com o roteador.

5. Roteadores mesh

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Caso você tenha um roteador bem básico e que não está mais dando conta de segurar os dispositivos na Wi-Fi nem distribuir bem o sinal, uma alternativa interessante é investir em roteadores mesh. Esses aparelhos sempre são vendidos em pelo menos duas unidades, que podem ser instaladas em cômodos diferentes da casa para garantir a melhor distribuição do sinal Wi-Fi possível.

O mais interessante é que, diferente de um repetidor, esses aparelhos criam uma rede única e smartphones, tablets e notebooks sempre se conectam ao que oferece o melhor sinal possível, tudo automaticamente, sem precisar de qualquer ação do usuário.

Outra diferença em relação aos repetidores é que aqui você terá equipamentos com as mesmas especificações, então, se tudo for instalado corretamente, eles sempre oferecerão a mesma velocidade de conexão.

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6. Use um canal de transmissão liberado

Como já citamos, os roteadores transmitem ondas de rádio e, para que o sinal possa ser passado sem interferência, é necessário que um canal seja criado. Geralmente os roteadores, sobretudo os que são padrão das operadoras, fazem isso automaticamente, e isso faz com que haja uma "guerra" de roteadores e canais em locais muito habitados, por exemplo.

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Isso pode ser solucionado com alguns aplicativos que são capazes de programar qual canal seu roteador utilizará para distribuir o sinal. Outra alternativa é fazer isso diretamente nas configurações do equipamento - consulte o manual dele para saber como fazer isso.

7. Verifique quantos aparelhos estão conectados

Dependendo da quantidade de aparelhos que estão usando sua rede sem fio, não há internet que aguente. Por isso é necessário ficar atento à quantidade exata de dispositivos e qual deles pode estar sugando mais sinal do que o normal.

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Isso geralmente ocorre quando uma pessoa em determinado cômodo da casa está assistindo à Netflix (que, geralmente, puxa muita banda) e outra está jogando online; certamente uma das duas terá sérios problemas, além, é claro, de prejudicar os demais usuários, mesmo que estejam, por ventura, usando uma conexão cabeada.

8. Experimente um servidor DNS diferente 

Quando contratamos um provedor de banda larga, nossa internet é automaticamente configurada para utilizar os DNS (Domain Name System) oferecidos pela operadora. Por um lado é muito prático, pois não precisamos configurar nada; por outro acaba resultando em muitas pessoas utilizando um mesmo servidor. O Canaltech tem um tutorial completo sobre como mudar seu DNS em passos bem simples e fáceis.

9. Atenção com aplicativos

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Como já citamos, aplicativos como a Netflix consomem muita banda de download e isso pode acabar prejudicando a navegabilidade de quem está tentando trabalhar ou até outras pessoas de casa que estão tentando se entreter. Mas vale ficar ainda mais atento com aplicações que consomem banda de upload.

Normalmente, planos de internet que não são de fibra óptica têm velocidade de upload limitada e que é comprometida facilmente quando subimos arquivos para o OneDrive, Google Drive e afins. Se você for um assíduo usuário de torrents, então, esse problema pode ser ainda pior. Com as conexões de saída comprometidas, é comum que toda a infraestrutura de rede fique congestionada e você sinta até mesmo quedas de sinal. Portanto, fique atento a isso.

10. Reinicie seu roteador de vez em quando

Dependendo de onde seu roteador estiver alocado, o funcionamento contínuo pode causar superaquecimento e prejudicar componentes internos. Outro ponto que também pode acontecer com o uso sempre constante é o acúmulo de cache do DNS. Para resolver isso é mais simples do que se pensa: basta reiniciar o aparelho de tempos em tempos.

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Nada disso adiantou?

Se nenhuma dessas soluções foi suficiente para você, talvez seja o caso de repensar algumas coisas. A principal, claro, é a sua provedora de internet e a velocidade contratada. Existem diversas no mercado e cada uma tem a sua vantagem, mas tudo isso varia de região para região. Existem locais onde o sinal chega apenas por meio de rádio, por exemplo, e isso torna inviável, por vezes, a melhoria significativa do serviço.

Mas vale a pena avaliar bem o cenário. Há casos, por exemplo, que uma conexão de fibra óptica já resolveria boa parte dos casos, mesmo com velocidade, em teoria, menor que alguns pacotes equivalentes de conexão a cabo.

Outra coisa que pode atrapalhar a sua conexão é a presença de malwares instalados no computador ou smartphone, sobretudo os que realizam mineração de criptomoedas. Se esse for o caso, o ideal é ter um antivírus instalado e atualizado para que esses problemas não ocorram e sua velocidade não seja afetada por esses invasores.