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China projeta mais de 10 bi de conexões da Internet das Coisas até 2025

Por| Editado por Claudio Yuge | 03 de Setembro de 2021 às 23h30

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MCTIC
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Até pouco tempo atrás, controlar dispositivos domésticos e partes da casa por meio de comando de voz ainda parecia coisa de ficção científica. Com o surgimento da internet das coisas (Internet of Things, ou IoT, em Inglês) esse cenário mudou, ela permite que os mais diferentes objetos se conectem à web e interajam com ela.

Criar conexões entre o mundo físico e virtual para facilitar as atividades do nosso cotidiano é o principal objetivo da internet das coisas e com avanço do 5G, a tecnologia se tornará cada vez mais difundida nas sociedades.

A ascensão da IoT transformará os sistemas econômicos e as relações sociais em todo o mundo. Na China, a tecnologia já é um fator-chave na revolução digital do país, Pequim comprometeu-se desde cedo com o desenvolvimento da Internet das Coisas, utilizando uma política estatal sustentada para desenvolver os mercados e a posição central do país na produção global.

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O país asiático, que antes do final dos anos 1990 tinha pouca influência sobre a concepção da infraestrutura digital mundial, se tornou um dos protagonistas no desenvolvimento da Internet das coisas em âmbito internacional. A concentração na fabricação de produtos eletrônicos na China forneceu uma base para o rápido desenvolvimento de produtos e serviços de IoT, que foi estimulada ainda mais pela enorme demanda dos consumidores domésticos.

Segundo uma estimativa, no final de 2020, a segunda maior economia representava 3/4 das conexões de Internet sem fio para celular em todo o mundo. A Cisco, líder em tecnologia de rede nos EUA, projeta que até 2023 a China será a líder global na quantidade de ligações 5G.

Nesta sexta-feira(3), a empresa chinesa de Business Intelligence, International Data Corporation, divulgou um relatório informando que, até o final de 2025, espera-se que as conexões IP de internet sem fio do país atinjam 10,27 bilhões, com dispositivos inteligentes sendo boa parte dessas ligações.

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As iniciativas com o Plano Nacional de Urbanização do Novo Tipo, o 14º Plano Quinquenal de Desenvolvimento da China, Projetos Cidades Inteligentes e a Made in China Strategy 2025, provavelmente irão alimentar o crescimento do mercado doméstico inteligente da nação nos próximos anos.

Empresas de tecnologia na China estão fazendo grandes apostas no mercado nacional de IoT. Vários dos maiores gigantes do país como Baidu, Xiaomi, Alibaba, Haier e muitos outros já entraram no mercado de produtos de "casas inteligentes". Porém, com a crescente demanda de dispositivos domésticos inteligentes, a quebra de segurança e privacidade também está aumentando. As questões relativas à violação de privacidade e segurança é um dos fatores que tem restringindo o crescimento do mercado de smart home.

Além de ser usada para desenvolver o conceito de casas inteligentes, a IoT também tem um papel fundamental no desenvolvimento das smart cities ou cidades inteligentes, que por meio do uso da tecnologia, conseguem melhorar o uso de recursos financeiros e aumentar a eficiência das operações urbanas, atendendo as necessidades econômicas, sociais e ambientais das gerações atuais e, inclusive, futuras.

A China conta com várias iniciativas de cidades inteligentes que estão combinando dispositivos de medição, sensores embutidos e outras tecnologias de monitoramento com análise de inteligência artificial e grande processamento de dados para auxiliar no gerenciamento dos espaços públicos, bem como dos municípios.

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Desde de 2020, o país tem feito cerca de 800 programas-piloto de cidades. Isto é cerca da metade do total das smart cities em todo o mundo. Tais iniciativas são previstas para impulsionar o crescimento do mercado durante os próximos anos.

Fonte: Merics,IT Home(chinesa),Yahoo