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Nova inteligência artificial consegue prever quem você acha atraente

Por| Editado por Luciana Zaramela | 15 de Abril de 2021 às 17h30

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Freepik
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Os cientistas estão, a cada ano que passa, deixando a inteligência artificial ainda mais sagaz, ganhando novas finalidades. Um exemplo disso aconteceu recentemente, quando um grupo de cientistas da Finlândia desenvolveu um algoritmo de aprendizado de máquina capaz de prever com precisão quem nós, humanos, podemos achar atraente, apenas através das nossas ondas cerebrais. Além disso, a tecnologia é capaz de criar novos rostos com base em nossos gostos pessoais.

O desenvolvimento da nova interface cérebro-computador geradora de imagens, chamada GBCI, contou com a participação de 30 pessoas nos testes, que precisaram visualizar imagens de 240 celebridades e criar notas em suas próprias cabeças sobre quais personalidades da lista eles achavam as mais atraentes. Enquanto pensavam, eles usavam um chapéu de eletrodos (EEG), e as notas mentais criavam diferentes faíscas de atividade neural.

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Os cientistas contam que os dados obtidos, então, unem os rostos que cada participante definiu como atraente e cria uma nova face em deep fake, basicamente unindo todos os seus gostos. Quando essa imagem criada foi apresentada aos participantes, eles acharam o novo rosto atraente em mais de 80% das vezes, mostrando que o experimento foi bem-sucedido.

Ética

Como toda nova tecnologia que envolve a inteligência artificial, será preciso avaliar as questões éticas da sua aplicação na sociedade. Uma das preocupações de Eran Klein, professor da Universidade de Washington e que estuda a neuroética, é em relação ao preconceito. Klein contou ao site Inverse que este tipo de pesquisa pode fortalecer formas prejudiciais ou privilegiadas de atratividade. "Se a diversidade não for alcançada nos participantes ou no conjunto de dados de treinamento, o resultado será a normalização de concepções prejudiciais de beleza e valor", pontua o professor.

A tecnologia ainda está em sua fase inicial, então ainda não há uma previsão de quando ela pode chegar a um aplicativo de encontros, como o Tinder, por exemplo. Antes disso, novos testes terão que ser feitos com novos participantes voluntários, trazendo mais diversidade ao treinamento de máquina.

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Fonte: Inverse