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IBM e Museu do Amanhã lançam experiência pioneira em Inteligência Artificial

Por| 12 de Dezembro de 2017 às 20h15

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Guilherme Leporace
Guilherme Leporace
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Em 2017, a IBM completa 100 anos de Brasil e o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, comemora dois anos de vida. Para celebrar o ano emblemático, uma nova parceria entre a gigante norte-americana e a instituição de artes e ciências resultou em uma experiência interativa chamada IRIS+.

A novidade é uma espécie de evolução da já conhecida assistente digital do Museu, a IRIS. Enquanto a primeira versão apenas registrava em um cartão aquilo que o visitante via na exposição, o pulo do gato da nova experiência baseada em tecnologia cognitiva hospedada na nuvem é que ela também faz perguntas.

A nova experiência ainda depende do antigo cartão para ser acionada, mas a diferença é que ela só aparece no final do percurso do Museu, onde a IRIS ganha voz por meio de seis totens de autoatendimento.

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I.A. questionadora 

De acordo com Marcelo Porto, Presidente da IBM Brasil, este tipo de aplicação da tecnologia é pioneira. Para desenvolver a IRIS+, foi utilizada a API Watson Conversation Service (WCS), hospedada na IBM Cloud. Mas, apesar da IBM ser responsável pela tecnologia embarcada, quem fez toda a curadoria do conteúdo foram os profissionais do Museu do Amanhã.

Para conseguir fazer perguntas relevantes, a aplicação foi treinada para questionar e estabelecer um diálogo com os visitantes da instituição sobre os dois eixos temáticos principais do Museu do Amanhã: sustentabilidade e convivência.

Depois de passear por diversas mostras que alertam para os perigos das mudanças climáticas, da degradação ambiental e do colapso social, é comum que os visitantes do Museu do Amanhã sintam-se preocupados com o futuro. Para ilustrar melhor essa questão, Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã, disse que 93% das pessoas que visitam a instituição saem impactados e com vontade de mudar algo. E é aqui que entra o grande papel da IRIS+: estimular o engajamento social de quem passa pela exposição.

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Depois de estabelecer um diálogo com o visitante e entender quais são suas maiores preocupações e vontades, a IRIS+ indica organizações, fundações e instituições no Brasil relacionadas ao tema escolhido que foram cadastradas previamente na plataforma pela equipe do Museu.

Em contrapartida, as organizações também informam à curadoria do Museu quantas pessoas chegaram até elas por meio da experiência com a IRIS+, criando indicativos do quanto os serviços cognitivos na nuvem podem ajudar no engajamento no mundo real.

O Canaltech teve a oportunidade de testar a novidade em primeira mão, mas a IRIS+ estará aberta ao público geral a partir desta sexta-feira (15). no Museu do Amanhã, que fica localizado na Praça Mauá, no Centro do Rio de Janeiro. 

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