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IA pode se tornar tão capaz quanto humanos em breve, diz CEO da DeepMind

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 05 de Maio de 2023 às 16h41

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Gerd Altmann/Pixabay
Gerd Altmann/Pixabay

As inteligências artificiais podem ficar tão poderosas quanto a mente humana em questão de anos, afirmou o CEO da DeepMind Demis Hassabis. O executivo acredita que as inteligências artificiais gerais (AGIs), conceito para definir uma IA que alcançou o potencial cognitivo humano, estão mais perto de serem alcançadas à medida que o desenvolvimento da tecnologia acelera.

"O progresso feito nos últimos anos são incríveis", disse Hassabis em entrevista The Wall Street Journal. "Acho que teremos sistemas gerais bem capacitados nos próximos anos", complementou.

O CEO da DeepMind é uma das peças centrais no desenvolvimento de IAs dentro do Google — ambas as companhias são parte do conglomerado Alphabet. Ele foi anunciado em abril como líder de uma unidade exclusiva para a construção da tecnologia.

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A DeepMind é focada no desenvolvimento de máquinas de inteligência artificial fundada em 2010 e faz parte do Google desde 2014.

O que é inteligência artificial geral?

As inteligências artificiais gerais são máquinas cuja capacidade cognitiva se equipara com o poder humano. Uma AGI seria capaz de aprender ou compreender qualquer tarefa intelectual que um humano consegue — nenhuma IA atual é capaz de fazer isso, embora já existam sinais de que a tecnologia está cada vez mais perto de ser alcançada.

A busca por uma inteligência artificial geral, porém, costuma dividir a opinião de especialistas. Pesquisadores temem que a tecnologia acabe sendo utilizada de forma nociva para a sociedade, ainda mais considerando o potencial destrutivo das alucinações do ChatGPT.

O Bing Chat, alimentado pelo modelo conversacional da OpenAI, também demonstrou sinais de perigo: o chatbot afirmou espionar desenvolvedores pelas webcams sem que eles percebessem, ameaçou usuários comuns na internet e se mostrou muito temperamental. O ChatGPT com GPT-4 também mentiu para persuadir um humano a completar o CAPTCHA para si.

Fonte: WSJ