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Copilot começa a bloquear termos sexuais na criação de imagens

Por  • Editado por Douglas Ciriaco | 

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Divulgação/Microsoft
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Parece que a Microsoft quer enfrentar com tudo o uso indevido da sua IA para criar imagens, o Copilot Designer, e começou a bloquear termos que poderiam gerar imagens de cunho sexual ou com violência. A informação foi confirmada pelo Canaltech junto à desenvolvedora.

Esse bloqueio veio após engenheiro da MS escrever para a Federal Trade Commission (FTC), órgão que regulamenta o mercado nos Estados Unidos, e para o quadro de diretores da MS sobre preocupações ligadas ao uso do bot para criação de conteúdo impróprio.

IA avisa do bloqueio

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Ao tentar usar palavras de cunho erótico ou violento para criar uma imagem na IA, o usuário recebe a seguinte mensagem do robô: “Este prompt foi bloqueado. Nosso sistema sinalizou automaticamente essa solicitação porque ela pode entrar em conflito com nossa política de conteúdo. Mais violações da política podem levar à suspensão automática do seu acesso. Se você acha que isso é um erro, denuncie para nos ajudar a melhorar”.

Ao Canaltech, a Microsoft disse estar "monitorando continuamente, fazendo ajustes e implementando controles adicionais para fortalecer ainda mais os filtros de segurança e mitigar o uso indevido do sistema".

Vale lembrar que, em janeiro, a empresa de Redmond enfrentou problemas com deepfakes pornográficos da cantora Taylor Swift que representavam a artista estadunidense nua a partir de montagens feitas no Microsoft Designer.

Crime com deepfake de mulheres pode ter maior pena

Além de as empresas realizarem o bloqueio de termos que podem gerar imagens maliciosas, a Justiça também quer fazer sua parte. No Brasil, o Congresso aprovou um projeto de lei que visa aumentar a pena para crimes que utilizam IA contra mulheres — se a medida for aprovada, a seção B do artigo 147 do Código Penal ganharia um novo parágrafo, que ampliaria o tempo de pena pela metade nos casos em que o crime fosse cometido com o apoio de uma inteligência artificial.