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Comercial de remédio para flatulência criado por IA é bizarro e assustador

Por| 24 de Maio de 2023 às 19h52

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YouTube/Pizza Later
YouTube/Pizza Later

As experiências com a “criatividade” da inteligência artificial (IA) tem se multiplicado nos últimos meses, principalmente com o atual patamar, que permite completar todo o processo de produção de um anúncio audiovisual por meio da máquina. Depois de um comercial de pizzaria e outro de cerveja, ambos para lá de esquisitos, agora é a vez da promoção de um remédio para flatulência — e o resultado é tão bizarro quanto assustador, assim como os anteriores.

A ideia por trás dessas experiências, segundo relataram os criadores ao Tom’s Hardware, é avaliar e matar a curiosidade sobre o que é possível fazer com o atual nível de IA. Assim, os roteiros são feitos por meio do ChatGPT, enquanto as imagens são realizadas com o Runaway ML Gen-2 e a narração é produzida com a ajuda do ElevenLabs — todas ferramentas que utilizam o mais avançado patamar de criação autônoma.

O resultado dessa vez foi o comercial de um medicamento fictício para flatulência, chamado FlatuLess, "uma droga especial para quem não peida". As cenas mostram pessoas geradas por IA, algumas com rostos distorcidos, pedaços de órgãos humanos voando e expressões sem alma que parecem ter sido tiradas de um filme de terror.

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As imagens são acompanhadas por uma trilha sonora melodramática em piano, com uma narração falada e escrita com erros de gramática; e que parecem ter sido adaptadas ou traduzidas de outro idioma. Veja:

Segundo o Tom’s Hardware, houve uma busca intencional por combinações curiosas ou improváveis durante o processo de inserção dos prompts de comando nas ferramentas para IA. Entre outros resultados engraçados, como um em que um médico é chamado de “mago da medicina”, o FlatuLess foi o escolhido para exibição.

Como dá para notar, ainda não é possível criar um comercial audiovisual do zero com o uso da IA. Mas, mesmo resultados bizarros e assustadores como esses últimos mostram que já tem bastante gente pensando em automatizar todo esse processo — a boa notícia para atores e criadores de conteúdo, é que tudo ainda está muito longe de ser tão brilhante quanto o trabalho de pessoas reais.