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CIA desenvolve o seu próprio chatbot estilo ChatGPT

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  |  • 

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Divulgação/Westpoint.edu
Divulgação/Westpoint.edu

Até a CIA (Agência Central de Inteligência, na sigla em inglês) vai entrar na onda dos chatbots. Um projeto do governo dos Estados Unidos prevê o desenvolvimento de uma tecnologia de inteligência artificial generativa para auxiliar espiões e agentes federais a analisarem grandes volumes de informações públicas em busca de pistas ou dados importantes.

O projeto foi oficializado pelo diretor de iniciativas de código aberto da CIA, Randy Nixon, que descreveu o trabalho de inteligência como “encontrar uma agulha no palheiro”. Ele citou o Big Data como um grande desafio, com a quantidade absurda de dados disponibilizados e criados todos os dias dificultando a vida dos agentes do setor.

Com o chatbot, porém, a ideia é que tudo mude, com os oficiais sendo capazes de fazer perguntas, pedir sumários de informação ou agir a partir de contextos específicos. A única limitação, afirmou Nixon, é o custo de servidores para armazenar os volumes de informações, que não param de crescer, enquanto as análises seriam levadas a “outro nível” com o desenvolvimento dos chatbots.

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O diretor não indicou em que pé estão os trabalhos da CIA com IA, nem qual motor será usado como base, mas disse que as agências governamentais poderão receber as primeiras ferramentas de IA em breve. A ideia é que apenas agências de inteligência tenham acesso à tecnologia, com legisladores, políticos e o público geral ficando de fora da liberação.

Projeto levanta questões de privacidade

Ao falar sobre o assunto ao jornal Bloomberg, Nixon deixou claro que a futura IA da CIA vai usar apenas dados públicos em suas análises. Ele também garantiu o cumprimento às leis americanas de privacidade, enquanto o uso da inteligência artificial pelas autoridades também deverá seguir as legislações vigentes.

Por outro lado, o diretor da CIA não informou como o projeto será protegido de agentes de ameaça nem como serão tratadas informações confidenciais que eventualmente se tornem públicas a partir de ataques cibercriminosos ou vazamentos.

Os trabalhos também caminham ao lado de outras iniciativas do governo dos Estados Unidos, que envolvem o investimento de US$ 140 milhões no desenvolvimento da tecnologia e encontros com empresas do setor para garantir que os trabalhos sigam princípios éticos.

Fonte: Bloomberg