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China está coletando DNA de muçulmanos para fazer mapeamento de rostos

Por| 06 de Dezembro de 2019 às 15h25

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Reprodução: The New York Times
Reprodução: The New York Times

A China está conduzindo um experimento genético um tanto quanto perturbador com a população muçulmana e uigures, um grupo étnico turco que vive na Ásia Central, ambos altamente perseguidos. O projeto se trata de uma tentativa de mapear os rostos das pessoas de forma digital, baseando-se em seu código genético coletado em amostras de sangue.

De acordo com informações do The New York Times, pelo menos meio milhão de muçulmanos e outras minorias estão em campo de detenção, sendo usados para que o país teste novas técnicas de vigilância em massa, incluindo esse novo experimento. Lá, muitos deles não têm escolha e são praticamente obrigados a passarem pela retirada de sangue para atualizar sua ficha médica. O caso está acontecendo na cidade de Tumxuk, que faz parte de Xinjiang.

O projeto, por mais assustador que possa parecer, vem ganhando apoio internacional, principalmente de cientistas e agências europeias, que estão investindo financeiramente nos experimentos. Os Estados Unidos, no entanto, criticam as práticas de programas anti-muçulmanos há bastante tempo, mesmo que estejam na lista dos países que estudam o reconhecimento facial.

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A China vem se mostrando bastante empenhada no desenvolvimento da tecnologia de reconhecimento facial, chegando até mesmo a criar uma câmera de 500 MP capaz de reconhecer centenas de pessoas em uma multidão.

De acordo com imagens de visitantes do local, é possível ver a destruição da habitação desses povos, que são levados a campos de concentração para uma "reeducação". O perigo desse experimento ser conduzido com minorias é o aumento da discriminação, visto que o sistema de reconhecimento facial pode identificar a etnia de pessoas em grandes aglomerações, classificando grupos e manifestantes religiosos ou políticos como criminosos.

 

 

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Fonte: The New York Times