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Rede neural gera palhaços bizarramente assustadores em loop infinito

Por  • Editado por  Douglas Ciriaco  | 

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Artificial Nightmares/YouTube
Artificial Nightmares/YouTube

Recentemente, o canal do YouTube Artificial Nightmares apresentou um vídeo que mostra um loop infinito de palhaços medonhos inspirados no livro IT, de Stephen King — não indicado para aqueles que coulrofobia, medo de palhaços — feito com a ajuda de redes neurais artificiais.

As redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Elas são formadas por algoritmos capazes de reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e com o tempo aprender e melhorar continuamente.

Para criar o vídeo de imagens surrealistas, os youtubers contaram com a ajuda de algoritmos de aprendizado de máquina que utilizam prompts baseados em texto para gerar imagens.

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Os algoritmos usados foram o VQGAN, que compacta e descompacta imagens com base em padrões, o CLIP, que relaciona a informação em forma de texto com imagens, e o Rife-RealESRGAN, que desenvolve algoritmos práticos para restauração geral de imagens e vídeos.

Além dos palhaços horripilantes, o canal Artificial Nightmares também conta com outros trabalhos surrealistas assustadores inspirados em Rick & Morty, Pokémon e Shrek, por exemplo — todos produzidos a partir dos algoritmos citados.

Inteligência Artificial aplicada à arte

Os trabalhos mostram que a inteligência artificial não tem limites, nem formas e que ela tem sido bastante usada para desenvolver obras de arte verdadeiramente únicas — o aplicativo chamado Dream é um exemplo disso.

O Dream permite que qualquer pessoa crie pinturas exclusivas a partir de um algoritmo de inteligência artificial — que consegue entregar uma arte a partir de qualquer palavra que o usuário digita.

Por outro lado, a existência de apps como o Dream e outras artes criadas por IAs têm gerado diversas reflexões sobre a natureza da criatividade, a importância da experiência na criação e até que ponto a IA pode substituir os humanos.

Ainda é cedo para chegar a uma conclusão sobre o futuro da IA na arte, mas se espera que possa haver um equilíbrio na colaboração entre humanos e máquinas no processo de criação nos próximos anos.

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Fonte: Artificial Nightmares