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Estados Unidos ganha 1º bairro feito apenas com casas impressas em 3D

Por| Editado por Douglas Ciriaco | 25 de Março de 2021 às 14h10

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Might Buildings
Might Buildings

Imagine morar numa casa feita por impressoras 3D. No estado da Califórnia, nos EUA, isso já é realidade: duas empresas estão à frente do primeiro bairro do país totalmente construído com moradias impressas.

A parceria entre a Palari, grupo de desenvolvimento imobiliário sustentável, e a Might Buildings, responsável pela construção, vai transformar 20 mil metros quadrados em uma comunidade planejada com 15 casas na cidade de Rancho Mirage, a leste de Los Angeles. Segundo um dos sócios da Might Buildings, Alex Duboc, “esta será a primeira atualização local de uma nova visão para o futuro da habitação”.

As casas terão aparência moderna, com até três quartos e dois banheiros, mas os cômodos são customizáveis e alguns “acessórios” podem ser agregados, como piscina, lareira e área de lazer.

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Um dos principais atrativos do projeto é a sustentabilidade. De acordo com os diretores da empresa, o processo de construção exige um trabalho humano 95% menor e produz apenas 10% dos resíduos gerados ao se construir uma casa da forma convencional.

Do PC para a vida real

As casas são criadas em um grande armazém na cidade de Oakland, onde fica a sede da empresa, e até 80% da construção pode ser automatizada. Impressoras 3D do tamanho de uma garagem utilizam um material que endurece rapidamente, o que permite que a impressão seja feita em um tempo mais curto, levando de dois a quatro meses para ficar pronta.

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Terminada a impressão, a casa é levada até o terreno do comprador em caminhões. Entre a instalação e a mudança dos novos moradores, o processo pode levar até um mês para ser concluído.

E o preço?

O modelo básico chamado “Studio” sai por pouco mais de US$ 187 mil (cerca de R$ 1 milhão), com um banheiro, uma sala e 32 metros quadrados. Já as moradias maiores e mais luxuosas, com mais de 100 metros quadrados e que possuem três quartos, dois banheiros e área de lazer, podem chegar a até US$ 950 mil (R$ 5,3 milhões), dependendo da quantidade de itens opcionais.

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Quem vai querer?

Os investidores querem conquistar a classe média norte-americana que ainda não tem moradia própria e espera uma oportunidade para sair do aluguel. O investimento inicial está longe de ser barato, mas ainda assim é muito mais viável do que uma casa convencional vendida nas imediações da cidade de Los Angeles.

Para o chefe de sustentabilidade da Might Buildings Sam Ruben, os compradores serão professores, bombeiros, enfim, pessoas que servem a comunidade, mas que por conta do mercado imobiliário instável da Califórnia nunca tiveram a chance de adquirir uma casa.

Fonte: The Guardian