Brasil fecha acordo com CERN para desenvolver supercondutores
Por Wagner Wakka |
O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem) assinou um acordo de cooperação com a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), grupo que gerencia o Grande Colisor de Hádrons (LHC). Os dois times prometeram colaboração em pesquisas e recursos voltados para materiais supercondutores.
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De acordo com o grupo brasileiro responsável pelo Sirius, o acelerador de partículas gigante localizado em Campinas, a parceria tende e ajudar no desenvolvimento de indústrias de criostatos (equipamentos que usam baixas temperaturas), fios supercondutores, bobinas e outros equipamentos eletrônicos.
O Cnpem também está planejando a produção do Futuro Colisor Circular (FCC), um novo acelerador de partículas muito maior, com infraestrutura de 100 quilômetros de extensão. Seu objetivo, como o nome sugere, é acelerar partículas em uma mesma direção. Se colidirem, tais partículas emitem uma luz que é analisada por pesquisadores para estudar diversos materiais.
No Brasil, foram investidos quase R$ 2 bilhões no projeto do Sirius, que já contribuiu até mesmo com pesquisas voltadas ao novo coronavírus.
Fonte: UOL