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TSMC aumentará prioridade para marcas que fazem a montagem imediata dos chips

Por| Editado por Wallace Moté | 08 de Outubro de 2021 às 14h35

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Divulgação/TSMC
Divulgação/TSMC
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Com o objetivo de driblar a crise dos chips que afeta várias marcas ao redor do planeta, a fornecedora TSMC implementará algumas novas regras de relacionamento com os seus clientes. Em entrevista ao portal Time Magazine, o presidente executivo da companhia afirmou que a empresa começará a priorizar a produção de componentes para fabricantes que não fazem acúmulo de semicondutores.

Essa prática de aumentar os estoques de chips além da demanda necessária é comum para diversas companhias, e acontece desde antes da pandemia de covid-19 — porém, as fabricantes ampliaram esse costume no último ano, para ter total garantia de que a oferta seria suficiente para o futuro.

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Segundo o presidente da TSMC Mark Liu, um grupo de funcionários ficou responsável por coletar dados relacionados ao acúmulo de chips em diferentes clientes da fornecedora e diminuir o nível de proridade delas, em benefício das marcas que requerem muito mais chips para montagem imediata, como é o caso da Apple.

De acordo com informações divulgadas anteriormente, a Apple teria aumentado os pedidos do A15 Bionic presente nos seus aparelhos mais recentes, em vez de investir em componentes de smartphones anteriores. Isso pode ter acontecido por um pedido da própria TSMC, mas também pode ser uma consequência da alta demanda de celulares da linha iPhone 13.

Outras medidas já foram tomadas pela TSMC para diminuir o efeito da crise dos chips em suas finanças. Além do investimento de 100 bilhões de dólares para aumentar as instalações da fornecedora nos próximos três anos, a companhia também aumentou em cerca de 3% o preço cobrado para a Apple pelos chips de 5 nanômetros, além da possibilidade do atraso do desenvolvimento das próximas plataformas de 3 nanômetros.

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Portanto, é provável que os iPhones de gerações futuras— além de outros dispositivos móveis da Apple — fiquem mais caros a partir dos anos seguintes, caso a crise continue.

Fonte: Wccftech