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DRAM+ promete velocidade de memória e capacidade de SSD; conheça

Por  • Editado por Jones Oliveira | 

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Liam Briese/Unsplash
Liam Briese/Unsplash

Uma fabricante alemã de memórias conseguiu criar uma tecnologia que possibilita mesclar a velocidade de uma memória RAM com a capacidade de armazenamento de um SSD com uma nova técnica. A Ferroelectric Memory, em parceria com a Neumonda, avançou na produção da DRAM+, que não é volátil e voltada para aplicações específicas.

A expertise da empresa está em usar óxido de háfnio, que só retém dados quando é alimentado por energia. Ao substituir um capacitor padrão de DRAM com uma versão não volátil, essa memória consegue entregar mais desempenho e ser mais eficiente.

Segundo a Ferroelectric Memory, a DRAM+, apesar de não ser voltada para o público geral em PCs comuns, tem potencial para ser usada em uma grande variade de aplicações em diferentes segmentos da indústria de tecnologia, como IA, automotiva, industrial e no setor de medicina.

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"A FMC foi fundada para explorar a invenção revolucionária do efeito ferroelétrico do HfO2 para memórias semicondutoras. Aplicado a uma DRAM, ele transforma o capacitor da DRAM em um dispositivo de armazenamento não volátil e de baixo consumo de energia, mantendo o alto desempenho da DRAM para produzir uma memória DRAM não volátil inovadora, ideal para computação de IA", explicou Thomas Rueckes, CEO da FMC.

DRAM+ terá grande capacidade de armazenamento

Chamada de FeRAM, a técnica, que antes usava titanato de zirconato, era limitada em capacidade de armazenamento, ficando entre 4 MB e 8 MB por questões de integração de componentes que precisavam de muito espaço.

Já o óxido de háfnio é compatível com CMOS e funciona bem abaixo de 10 nm, sendo possível integrá-lo aos processos padrões da indústria de semicondutores. Por conta disso, será possível chegar na casa dos gigabytes de armazenamento, mas nenhum valor específico foi divulgado.

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